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1/3 da população mundial tem pré-disposição para gengivite


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Publicado em: 19/09/2012 - 21:02


De acordo com Marco Roberto Jardim, o principal sinal desta doença é o sangramento. “Em contato com a gengiva, a placa bacteriana desencadeará um processo de defesa do nosso organismo, que é a inflamação. E um dos fenômenos da inflamação é a congestão sanguínea local e dilatação de capilares, que leva ao sangramento”, informa. A evolução da doença terá como consequência a perda óssea exatamente no osso responsável pela fixação do dente. “Se o tratamento adequado não for realizado a tempo certamente ocorrerá a perda do dente acometido”, alerta o especialista.


As consequências, no entanto, podem ser ainda mais graves: “Recentemente, estudos comprovaram que indivíduos que convivem com a atividade desta doença são mais suscetíveis a infartos cardíacos do que pessoas com gengivas sadias”, frisa Marco Roberto Jardim. Já os pacientes diabéticos deverão ter uma atenção especial para o sangramento, pois são mais suscetíveis a gengivite.” Quando o organismo sofre o ataque da placa bacteriana, ocorre liberação de substâncias quimiotáticas na corrente sanguínea para que leucócitos (células de defesa) compareçam no local. A primeira célula a se apresentar é o neutrófilo. Diabéticos demoram mais para que esta célula se apresente, o que os torna mais vulneráveis por ter a resposta inflamatória deficiente, agravando a gengivite”, frisa o odontologista.



Tratando a doença

Marco Roberto Jardim lembra que o tratamento para gengivite é feito no controle diário da placa bacteriana e assistência periódica de um especialista: “A única maneira de prevenir esta doença é combatendo a placa bacteriana diariamente, através da higienização bucal com técnica correta: escova e fio dental. O uso diário de antissépticos adequados para esta indicação também é de grande ajuda no combate a placa bacteriana”, orienta.


Ainda segundo o especialista, há casos que merecem atenção especial: “Restaurações inadequadas, dentes cariados e posicionamento incorreto dos dentes são fatores que dificultarão a eliminação da placa bacteriana. Estes dentes deverão ser previamente tratados pelo dentista e, quando necessário, aparelhos ortodônticos deverão ser indicados pelo ortodontista. Já quando ocorre perda óssea a doença ganha um novo nome: Periodontite. A periodontite, na maioria dos casos, exige tratamento o cirúrgico.


Marco Roberto Jardim lembra, ainda, que a bactéria é invisível aos nossos olhos. Então, não basta fazer a escovação para remover apenas o que e visível. O mesmo cuidado o paciente deverá ter com o fio dental. “A orientação correta deverá ser dada pelo dentista. Aproximadamente um terço da população mundial tem pré-disposição a esta doença. O diagnóstico e tratamento pelo periodontista no início de sua evolução, associados ao combate diário da placa bacteriana pelo paciente, devolverão a saúde ao paciente”, finaliza.
Marco Roberto Jardim é cirurgião-dentista responsável pela Periodontia da Clínica Previne. Mais informações pelo telefone 3763-7844

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