25º
Cons. Lafaiete

Saiba como escolher o anzol correto


Divulgação



Publicado em: 01/11/2013 - 13:25


Tamanho: Anzóis não devem ser escolhidos apenas pelo tamanho. Os que forem excessivamente grandes poderão afugentar a presa ou simplesmente não cumprir sua função, pela dificuldade do peixe colocá-lo na boca; Já os pequenos demais sempre podem acabar “encharutando”, ou seja, o peixe pode engoli-lo por completo, dificultando a retirada e muito provavelmente danificando os órgãos internos do peixe. Como existem diversas fabricantes de anzol, cada uma acaba utilizando uma medida própria, todavia, apesar desta variação, são comumente encontrados anzóis em medidas de dois padrões diferentes. São duas as padronizações mais usadas, que chamaremos genericamente de “A” e “B”. A relação de tamanhos para os modelos que seguem o padrão “A” é: 8 – 6 – 4 – 2 – 1 – 1/0 – 2/0 – 3/0 – 4/0. Para o padrão “B”, a classificação (também crescente) segue a sequência: 6 – 7 – 8 – 9 – 10 – 11 – 12 – 13 – 14. Geralmente, a numeração “A” é usada para anzóis voltados para a pescaria de peixes maiores, enquanto a “B” é mais empregada para a pesca leve ou de competição. Obviamente, essa não é uma regra rígida, mas sim, um ponto de partida para referência.
Fisgas: Um ponto de discórdia entre os pescadores esportivos. Alguns são extremamente contra o uso de anzóis com farpas/fisgas, pois acreditam que estas causam mais danos ao peixe do que o necessário. Por outro lado, existem pescadores que não abrem mão de utilizá-la por acharem que sem fisga o anzol ficará inepto para a pesca, simplesmente não fisgando peixe algum. Acreditamos que tudo é questão de bom senso e, de como a pessoa irá manusear o anzol. A fisga possibilita mais uma chance de capturar o peixe, mas é fato que de certa forma, acaba por penetrar no peixe de forma diferente do que um anzol sem fisga. Se o pescador souber manusear o anzol com destreza na hora de retirá-lo do peixe, causará menos danos do que um pescador sem prática, mesmo que esse esteja usando um modelo sem farpa.
Material de fabricação: pode variar de ligas de aço forjado ou inox, com a opção de serem banhados em outras ligas metálicas (caso dos anzóis “niquelados”, “estanhados” ou banhados a ouro), ao aço de alto carbono, no caso dos modelos de maior qualidade. As colorações variam entre o prata, o dourado, o vermelho e o preto; os anzóis “black crome” são os que apresentam maior resistência à corrosão pela água salgada. Por esta formação, os anzóis acabam variando de cor e, podem influenciar na quantidade de ataques, se tornando mais atrativos para os peixes.
Importante: Não se deve utilizar anzóis enferrujados. Isso pode, além de prejudicar a pescaria, caso o anzol quebre na hora da retirada, ferir o pescador e ocasionar possíveis infecções. Quanto ao manuseio, deve-se sempre prestar a máxima atenção na hora da colocação dele na linha, bem como na hora de arremessar e recolher a linha de forma rápida. Pode ocorrer do anzol voar por sobre a água ou fisgar alguém que esteja ao redor. Há quem recomende sempre o uso de óculos em pescarias, para evitar justamente acidentes com anzóis.

Mais notícias

Vídeos