Esse dinheiro é investido em saúde, educação, lazer e outros setores essenciais. A renda recorrente é de R$ 97.225.027,20. Com relação ao ranking estadual, em um total de 853 municípios, Lafaiete ganha apenas de 20 municípios. Esses dados ainda são válidos, já que as prefeituras trabalham com dados de dois anos: “A situação é cruel. A arrecadação do município está parada no tempo. Lafaiete tem muita importância na região, é pólo comercial. E acaba tendo que atender a demanda dos municípios vizinhos. A população flutuante é muito grande. As empresas investem nas cidades vizinhas, a receita vai pra lá, mas atendimentos dos hospitais ocorrem aqui. Nós temos a pior arrecadação da região”, lamentou o prefeito.
Segundo José Milton, projetos em Lafaiete dependem de parcerias: “A implantação do novo distrito industrial, o novo pronto-socorro, tudo vem através de parcerias. Não tenho dúvidas de que a situação está melhorando. Agora temos uma cobrança de tributos mais eficaz; para isso, tivemos que investir em computadores. A implantação do distrito irá gerar, em alguns anos, novas receitas. Para o início das obras, dependemos apenas da aprovação do Codema. Essa é uma parceria entre o governo estadual, através da Codemig, e o município. Ainda não está definido quando cada entidade deverá investir”, ponderou.
Entre as cidades da região, a maior renda per capita é de Queluzito. Em seguida, estão: Mariana e Congonhas. Ouro Branco ocupa a sexta posição regional. Confira todos os dados no quadro abaixo: