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Cons. Lafaiete

Sem previsão de chuvas, região já bate recorde de queimadas


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Publicado em: 08/10/2014 - 13:07

Segundo o comandante do 3º pelotão do Cor­po de Bombeiros, tenente Ronaldo Rosa de Lima, somente em 2014 já foram atendidos cerca de 100 casos. O número de queimadas, no entanto, é bem maior, já que a unidade não possui efetivo para atender todos os chamados. “Conselheiro La­faiete, Piranga, Porto Firme, Presidente Ber­nar­des, Entre Rios de Minas, Congonhas, são exem­plos de locais onde houve chamados registrados”, acrescenta.

A média de atendimentos já supera os números registrados em 2013 e deve ser ainda maior, devido a baixa precipitação observada este ano. Ainda segundo o comandante dos bombeiros, o período é de alerta e, devido ao tempo seco, a falta de aceiro (espaço desbastado em volta da propriedade) e de falta de chuvas, qualquer atitude irresponsável pode culminar com um incêndio: “Com o período de estiagem, a vegetação fica muito seca e um simples cigarro jogado às margens das estradas pode ser o início das queimadas. E isso causa grandes danos ao meio ambiente, como poluição, destruição, desertificação e a extinção de plantas nativas e animais silvestres”, detalha.

Vale lembrar que a prática de queimada é crime ambiental e já tem gerado impactos negativos para os biomas em Lafaiete. “Recentemente, uma ave conhecida como Seriema (Cariama cristata) foi aprendida pelos bombeiros em uma rua próxima a Câmara Municipal da cidade. Ro­ti­nei­ramente, somos acionados para fazer a captura de serpentes nas residências e outros animais de pequeno porte. Isso acontece porque seu habitat natural está sendo destruído pela ação humana, o que é lamentável. Quebra-se, assim, a cadeia alimentar. Por fim, coloca-se em risco à própria sobrevivência humana”, alerta o tenente Ronaldo.

Para evitar queimadas, a dica dos Bombeiros é evitar o acúmulo de lixo próximo às residências. “O ideal é fazer uma boa capina nas propriedades, fazer o aceiro, principalmente naquelas que ficam próximo às rodovias e estradas de fácil acesso às pessoas. Assim, se evita que o fogo alastre pa­ra plantações e vegetações”, finaliza. Em caso de emergências, a população deve acionar os Bom­bei­ros pe­lo 193. A ligação é gratuita.

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