25º
Cons. Lafaiete

Últimas de Silvio Lopes

ENTRE PAREDES

  Trato de descobrir poesia na parede do outro lado da rua. Sei que a lua vai me confundir, amontoar a pequena esperança. Não existe nenhuma imagem, n...

UM TEXTO MORTO

Gosto de rabiscar, traçar garatujas, encher o papel e a vida com rabiscos. Não sou poeta e jamais serei, nem mesmo daqui a duzentos anos. Sou de amargar lut...

O VELHO SPÍNDOLA

As noites merecem o velho Spíndola. Aliás, as noites estão a merecer uma alma            &nb...

SEMPRE PELO MESMO CAMINHO

Rua ou caminho empedrado, sou convidado ao silêncio. As pedras me obrigam. Estando revestido com alma feita de aço ou usando um     &n...

O LIVRO

O LIVRO é minha guerra pessoal. Abre inteiramente a vida nos meus olhos,               &nbs...

UMA ROSA NO BAR QUASE NA ESQUINA

Um bar quase na esquina estraleja e assusta. Estropiadas, mutiladas, as almas que andam              &n...

O FUTRICAR DA VIDA

Neste sábado que faz congelar o sangue, tarde repleta de iniquidade humana, vou contar carneiros que nunca vislumbrei, verei fantasmas que receberei graciosamente...

A MORTE DO PREFEITO

Sob as rochas, já que não existem pedras, minha alma é                &nb...

Tédio

    Deixo o tédio todo para segunda-feira. Não existe extubação possível na alma que           &...

Escada

  Na escada, nessa escada, não se sobe e nem se desce. Um homem se encontra infeliz. Na verdade não há felicidade. Não existe, outrossim...