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Doença de Alzheimer: como a alimentação pode prevenir e ajudar no tratamento


Amanda Oliveira

Nutricionista esportiva e clinica funcional

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Publicado em: 26/12/2022 - 00:00 |

 

A doença de Alzheimer (DA) é uma das patologias neurodegenerativas progressivas mais frequentes associadas à idade. Conforme destaca a nutricionista Amanda Oliveira, a doença não tem cura e acomete, principalmente, a população idosa, causando danos imensuráveis aos pacientes, seus familiares e aos órgãos de saúde. “Características da Doença de Alzheimer: A DA provoca morte neuronal devido ao comprometimento da transmissão sináptica em áreas relacionadas às funções cognitivas, como o hipocampo e o córtex cerebral. As causas são desconhecidas. Logo, os fatores que aumentam o risco de aparecimento da doença são tanto genéticos quanto os hábitos de vida”, explica.

Se a compreensão do conceito pode parecer um pouco complicada, o mesmo não pode ser dito ao respeito dos sinais da doença. Os sintomas mais comuns são a perda de memória; dificuldade de compreensão; dificuldade de se expressar e de linguagem e a redução da capacidade de executar funções simples, como abotoar uma camisa. Sua evolução vai do estágio 1 (inicial) ao 4 (terminal). E embora ainda não exista cura, o acompanhamento de um geriatra é essencial quando o objetivo é retardar a evolução e preservar por mais tempo possível as funções intelectuais. Assim como em outras doenças, os melhores resultados são obtidos quando o tratamento é iniciado nas fases mais precoces.

Esse acompanhamento médico deve ser completado pela orientação de um nutricionista. Estudos recentes mostram que alguns nutrientes específicos possuem papel chave no retardo do declínio cognitivo, prevenindo e ajudando no tratamento da DA. Entre eles: Ômega-3 (EPA e DHA); vitaminas do Complexo B; vitamina C e E; antioxidantes; selênio; magnésio treonato; fitoterápicos e nutracêuticos.

Conforme ressalta a nutricionista, quanto mais cedo existir a preocupação com uma alimentação saudável, menos inflamação teremos no nosso organismo ao longo da vida e menor serão as chances de manifestação e gravidade da doença. “O acompanhamento nutricional junto ao neurologista fará toda diferença. A estratégia nutricional se baseia no gerenciamento do estresse oxidativo celular, na diminuição da produção de radicais livres (que são algumas das causas do declínio neurológico comum na doença de Alzheimer); além de fornecer nutrientes e modulações que diminuem a velocidade da morte neuronal por meio de uma dieta à base de comida de verdade”, finaliza.

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