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Publicado em: 17/12/2023 - 00:00 |
Não escrevo por conta do tempo, escrevo por conta das pessoas que defendi por 33 anos. Escrevo porque advogar, de certa forma, me tornou um ser humano um pouco melhor. Deslizar com as minhas amigas palavras sempre foi o meu sonho. Uma árvore tombada, já escreveu a minha irmã Silvia, não tem reposição.
Sara, com propriedade, entrega sua vida aos seus constituintes. É a árvore tombada? Não, não é árvore tombada, haja visto que sempre existe uma vida perdida. Existe, outrossim, uma liberdade que se perde por um ato impensado ou por vezes pensado, entretanto, incoerente com a capacidade de reflexão.
Assim, continuamos na estrada "De uma Odisseia no Espaço". É assim que nós os pensantes ou os destruídos caminhamos, dói no coração, "uma dor doída sem doer". Um crepitar, estalar, de almas divergentes. A grande realidade vem de Chaplin, "Não sois máquina! Homens é o que sois."
Nesse tempo de discórdia suprema, meu último desejo é JUSTIÇA NA MEDIDA CERTA, muito tempo lutando por isso, e antes que eu parta para a constelação de Órion, que meu sonho se realize, minha esposa Sara, minha irmã Silvia e os meus filhos.
Obrigado Grande Arquiteto do Universo por me permitir ser simplesmente advogado de defesa.