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Antenor e a porta

    Antenor é aficionado (não aficcionado) por uma arte que não exerce profissionalmente. É amante de touradas. Sua consorte, comp...

Um bar quase na esquina

  As coisas são assim. Elas colocam vírgulas e interrogações. Sou bêbado, borracho, mas não sou equilibrista de esquinas to...

Discurso em uma terça-feira

  Os melhores discursos dos homens, dos homens desse mundo de Deus, não me convencem mais. Digo que Roxana Saberi, ainda que não tenha eu feito leitur...

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Contos de mentira

  Não se cuida em falar dos meus heróis de fundo de quintal. Cuida-se de alguma coisa impermeável, perecível e muito triste. Ainda nos v...

O corvo e a aranha

  O Corvo lhe espreita todo final do dia. Uma Aranha sem qualquer elegância, usando peruca castanha, asquerosa e traidora, outrossim, lhe espreita rotineirame...

O TRADUTOR

Não estou em uma sala de aula. Estou no meio da rua. Nada se parece com uma. Ainda assim, vejo escrito a palavra jabá. É um substantivo masculino de...

Solidão

  Gabriel García Márquez gizou “Cem Anos de Solidão” e mostrou-me uma árvore raquítica, desfalecida, sem folha alguma...

A lua e você

  Dois versos esquecidos. Na solidão de um e de outro. Tudo não passa de um entrevero entre palavras soltas e esquisitas. São versos aleat&oacu...

Carta de Natal

    Rubem Braga, deitou-se na rede. Eu me debruço na estrela do Natal. Pode ser, que eu tenha me esquecido de tudo, da Estrela de Belém. Pode se...