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Assodilafa pode deixar 5 mil pessoas sem assistência


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Natália Coelho
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Publicado em: 08/05/2022 - 21:01


Ainda que não seja diabético, é bem provável que você já tenha ouvido falar da Assodilafa. Fundada em junho de 1994, a associação sem fins lucrativos tem hoje em seu cadastro mais de 5 mil adultos e 40 crianças, portadores de diabetes tipos I e II, que buscam em seu trabalho filantrópico informação, assistência e qualidade de vida. O problema é que, infelizmente, hoje quem também precisa de ajuda é a própria entidade. Depois de 2 anos com o funcionamento muito reduzido em função da pandemia, a Associação dos Diabéticos de Conselheiro Lafaiete se vê em meio a uma crise financeira que pode colocar fim a quase 3 décadas de história. E caso isso aconteça, deixará desassistidos pacientes que, segundo afirmam, recebem pouco ou quase nenhum suporte do SUS.
Essa situação foi relatada em detalhes pela presidente da entidade, a enfermeira Norma Aparecida Vitoreti Ramalho. “Nesses 2 anos, só uma voluntária trabalhou, auxiliando o médico que não deixou de atender os pequenos. Com isso, perdemos os voluntários e associados. Só conseguimos pagar o aluguel com auxílio da Maçonaria Feminina Estrela de Queluz e da Unimed-CL. As contas de água e luz foram custeadas pela Maçonaria Masculina”.


O problema é que o imóvel que abriga a sede atual, localizado na rua Barão de Pouso Alegre, já foi pedido pela proprietária. O desafio agora é encontrar um no­vo espaço, que atenda às ne­cessidades da Assodilafa, com um aluguel de, no máximo, R$700. “Temos móveis que fo­ram doados à associação e nos aju­dam no atendimento do dia a dia. Por isso, precisamos de um local adequado para colocá-los”, explica.

Fazendo a diferença
Estão disponíveis, no mo­men­to, serviços como aferição de glicose e de pressão arterial. Um endocrinologista infantil aten­de quinzenalmente na associação, acompanhando as crianças até a idade adulta. A entidade ainda orienta os associados quanto à higiene dos pés, práticas de uma boa alimentação, hi­giene bucal e atenção aos problemas oftalmológicos. Todo o atendimento é feito de forma gratuita aos moradores de La­faiete e região.

Doe seu tempo
Mas a vontade da Assodilafa é fazer bem mais. Apesar de ser essencial, a ajuda financeira não é a única necessidade atual. Para retomar os trabalhos e voltar a fazer a diferença na vida de cada vez mais pessoas, a Assodilafa conta com a força de voluntários: “Nossas principais carências estão nas áreas de psicologia, podologia, endocrinologia para adultos e nutrição. Estamos procurando, também, parcerias com universidades, faculdades e empresas que comercializam produtos voltados para a área de saúde”, detalha.

Endereço: rua Barão de Pouso Alegre, 90, São Sebastião.
No momento, a Assodilafa não dispõe de meios de comunicação. Mais informações podem ser obtidas com a presidente pelo telefone: (31) 99480-9894 / Norma.

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