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Polícia Civil de MG identifica a 267ª vítima do rompimento da barragem em Brumadinho


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Natália Coelho
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Publicado em: 22/12/2022 - 18:30

 

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), por meio do Instituto Médico Legal (IML), identificou, nessa terça-feira (20/12), a 267ª vítima do rompimento da barragem Córrego do Feijão em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).  A instituição confirmou, por meio de exame de DNA, a identidade de Cristiane Antunes Campos, que tinha 35 anos à época. Ela trabalhava como supervisora de mina e era natural de Belo Horizonte.

Pelas redes sociais, o governador Romeu Zema reforçou o compromisso do Governo de Minas em amenizar o sofrimento causado pela tragédia. “Não sossegaremos até encontrarmos todos os desaparecidos, diminuindo um pouco a dor dos familiares”.

A vítima identificada nesta terça-feira foi localizada pelo Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG). O rompimento da barragem da Vale S.A. em Brumadinho, em 25 de janeiro de 2019, tirou a vida de 272 pessoas - duas estavam grávidas. Três joias - como as famílias se referem aos entes queridos mortos na tragédia - ainda não foram localizadas. 

Desde o rompimento, ou seja, há três anos e 11 meses, o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) trabalha na região para localização das vítimas, enquanto a Polícia Civil atua na identificação.

Neste ano, a Polícia Civil identificou três vítimas da tragédia (em maio, em junho e agora). Em dezembro de 2022, o CBMMG contabilizou mais de 1.400 dias de operação em Brumadinho. Desde o início, 5.735 bombeiros militares foram empregados na operação.

Na fase atual, o CBMMG está na 8ª Estratégia de buscas, operando com as Estações de Buscas, que consistem em equipamentos industriais de peneiramento adaptados para a realidade operacional da operação Brumadinho. Essa nova estratégia permitiu um ganho em volume processado: cerca de 200 toneladas por hora em cada equipamento.

Além de 272 vidas perdidas, o rompimento da barragem da Vale S.A. em Brumadinho gerou uma série de impactos sociais, ambientais e econômicos na bacia do Rio Paraopeba e em todo o estado de Minas Gerais.

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