O Santuário Bom Jesus de Matosinhos é um dos principais pontos turísticos

Congonhas completou 84 anos de emancipação política, no dia 17 de dezembro. O município é muito conhecido em todo o país por abrigar um vasto acervo de Aleijadinho e uma forte tradição religiosa. Localizado a 24 km de Lafaiete, possui aproximadamente 55 mil habitantes. Conheça um pouco mais sobre essa cidade que é um verdadeiro museu a céu aberto!

O surgimento de Congonhas se entrelaça com a corrida do ouro, em meados do século XVIII, quando portugueses chegaram à região. A origem do nome vem da planta “Congonha’, uma erva medicinal com propriedades anti-inflamatórias e calmantes, ainda consumida na forma de chá por moradores na região. Antes de sua emancipação, pertencia a Queluz de Minas, atual Lafaiete.

A separação aconteceu por iniciativa de alguns moradores que, ao se reunirem com representantes de Lafaiete e Ouro Preto, definiram quais terras seriam cedidas a Con­gonhas, para que o novo município fosse criado. Na data combinada para oficializar o acordo, os moradores foram surpreendidos com a ausência de notícias sobre o fato na edição do Diário Oficial do estado.

Ao buscaram informações sobre o que havia acontecido, descobriram que o então chefe da divisão Geográfica do Estado havia se esquecido de repassar a informação. Após a confusão, no dia 17 de dezembro de 1938 a notícia de que Congonhas estava oficialmente emancipada foi recebida com muita alegria pela população.

O município completou 84 anos no dia 17 dedezembro

É impossível pensar em Congonhas sem se lembrar das 78 esculturas do mestre escultor, feitas em tamanho natural, dispostas no entorno da Basílica de Bom Jesus de Matosinhos. Além dos 12 profetas, 66 esculturas entalhadas em madeira contam o calvário de Jesus e estão dispostas nas capelas do Passo da Paixão, na ladeira histórica.

O Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos foi reconhecido como Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO em 1985. Está localizado próximo ao Museu de Congonhas e à Romaria, além de abrigar o museu aberto com os 12 profetas em pedra sabão. A imponente estrutura contou com acabamentos de importantes artistas brasileiros, como Manoel da Costa Ataíde, Francisco Xavier Carneiro e Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho.