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Não caia em fake news; vacina bivalente contra a Covid-19 é confiável e eficaz


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Natália Coelho
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Publicado em: 27/04/2023 - 18:20

 

A vacina bivalente contra covid-19 é confiável, sim. Isso porque agências reguladoras no Brasil e mundo a fora analisaram e aprovaram as doses bivalentes. Ou seja, comprovaram tanto sua segurança quanto eficácia como reforço de vacina contra Covid.

Entre essas agências, estão: Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), FDA (sigla em inglês para Food and Drug Administration) e OMS (Organização Mundial da Saúde).

Antes de mais nada, você precisa entender o que é essa vacina bivalente contra Covid. Ela tem esse nome porque protege contra o vírus original mais duas linhagens da variante ômicron. As vacinas disponíveis reduzem substancialmente o risco de doença por Covid-19, especialmente doença grave e óbitos. , 

Sobre a efetividade da vacina bivalente, são citados dois estudos. No primeiro, realizado com mais de 250 mil pessoas com Covid nos EUA, pesquisadores constataram eficácia de 28% (entre vacinados há dois ou três meses) a 56% (entre vacinados há mais de oito meses) contra hospitalização por Covid. No segundo, feito com idosos vacinados há dois meses, a eficácia ficou em 73%.

Os efeitos mais comuns da vacina bivalente da Pfizer, reportados por quem já a tomou, são:

Dor no local da injeção;
Dor de cabeça;
Dores no corpo (mialgia);
Fadiga;
Febre;
Calafrios.

Em suma, são os mesmos efeitos sentidos por quem tomou reforços das vacinas monovalentes (desenvolvidas para proteger contra uma variante do coronavírus). Aliás, esses sintomas são considerados leves e passam em até 24 horas após a aplicação.

Por outro lado, entre os efeitos colaterais menos comuns da vacina bivalente da Pfizer – esses considerados de moderados a severos – estão:

Miocardite (inflamação do miocárdio);
Pericardite (inflamação do pericárdio);
Dores no peito;
Falta de ar;
Arritmia.

fonte: Olhar Digital

Porém, esses efeitos são considerados extremamente raros. Para você ter uma ideia, entre 22 milhões de vacinados com a bivalente nos EUA, por exemplo, cinco tiveram miocardite e quatro tiveram pericardite. Ou seja, esses casos representam 0,0000025% do total.




 


 

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