Uma das ocorrências mais complexas atendidas segundo o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais (CBMMG), é o resgate veicular para salvamento de vítimas presas às ferragens. O treinamento precisa ser contínuo, para atualização dos profissionais sobre os novos modelos de equipamentos e automóveis, atentando com as especificidades que precisam ser levadas em conta para a segurança tanto da vítima quanto dos bombeiros.

Com o objetivo de preparar os militares para a atuação e diminuir o tempo de resposta de resgate das vítimas,  na terça feira, dia 20, os  bombeiros de Lafaiete realizaram uma reciclagem de salvamento e resgate veicular.  Somente no ano de 2022, a 2°CIA da cidade atendeu cerca de 213 ocorrências relacionadas a acidentes de trânsito e no primeiro semestre de 2023 já se totalizam 79 casos até o início do presente mês.

“São diversas variáveis a serem consideradas e gerenciadas. São inúmeros modelos, com graus de complexidade diferentes, itens de segurança específicos. A segurança para os ocupantes avançou muito ao longo dos anos e trouxe junto a necessidade de atualização constante, para o bombeiro poder atuar devidamente em cada cenário. No treinamento foram abordadas técnicas de estabilização, obtenção de acesso, abertura de espaço e retirada de vítimas da estrutura de veículos em acidentes automobilísticos. Temos ainda a necessidade do atendimento pré-hospitalar e preparação para um possível incêndio durante a ocorrência”, explicou o  2°sargento Bruno, que ministrava a instrução.

Esse tipo de treinamento prático exige toda uma infraestrutura com um veículo que já esteja fora de circulação, no qual serão feitos os cortes para simular o resgate da vítima. “Temos veículos leves como de passeio, pesados como caminhões, e veículos de transporte coletivo. Além disso, eles podem ser híbridos, elétricos ou a combustão interna. Atualmente o CBMMG conta com equipamentos modernos, com padrão internacional, para atuar nesse tipo de ocorrência. O treinamento contínuo é indispensável para acompanhar a evolução do setor automobilístico”, concluiu o sargento Bruno.