Nesta quarta-feira, 30 de agosto, a Câmara Municipal de Congonhas promoveu uma audiência pública voltada para a discussão acerca da expansão das atividades da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) na cidade. Diversos representantes estiveram presentes, incluindo vereadores, padres, membros do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e de partidos políticos, secretários municipais, presidente da OAB e o deputado estadual Leleco Pimentel.

No entanto, a CSN optou por não enviar nenhum representante para a audiência, conforme comunicado por meio de uma nota oficial. A ausência da empresa levanta questionamentos e deixa a sociedade à espera de informações cruciais relacionadas ao projeto de expansão. A presença da mineradora era aguardada com grande expectativa, dada a relevância do assunto em discussão.

A secretária de Meio Ambiente, Ana Gabriela Dutra, destacou que não há formalização por parte da empresa para a utilização dos solos nas áreas de Joana Vieira e Santa Quitéria.

Os vereadores presentes também levantaram questões sobre o impacto da expansão das propriedades da empresa na cidade, especialmente em relação à poeira que afeta os moradores. O deputado estadual Leleco Pimentel alertou para a expansão de projetos similares de diversas mineradoras na região, indo além de Congonhas, e reforçou a importância da vigilância por parte da população.

Lucas Paiva, em nome das comunidades de Santa Quitéria e Joana Vieira, enfatizou a importância da oficialização e transparência no processo de expansão. Ele ressaltou que a ausência de informações claras é equivalente a uma exploração e destacou a necessidade de envolvimento e informação adequada para a população.

A audiência pública proporcionou um espaço para que diversos segmentos da sociedade pudessem compartilhar suas preocupações e pontos de vista sobre a expansão das operações da CSN na cidade. A ausência da empresa na audiência pode influenciar a percepção pública sobre o projeto e suas implicações para a comunidade local.