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Após dois anos, casal acusado de queimar homem vivo vai a júri popular em Lafaiete


Divulgação

Foto: Arquivo Jornal CORREIO

Rafaela Melo
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Publicado em: 11/09/2023 - 12:01

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Serão julgados em sessão do Tribunal do Júri nesta terça-feira,  dia 12, no Fórum de Conselheiro Lafaiete,o casal suspeito de queimar um homem vivo na cidade. O crime ocorreu no dia 26 de maio de 2021, no local conhecido como Morro do Pink Floyd. Em agosto do mesmo ano, o dois foram presos em cidades diferentes. Na época, a mulher, de 34 anos, foi localizada na cidade de Ibirité e o homem, de 28 anos, em Ouro Branco.

 

Relembre o caso

Após um corpo carbonizado ser encontrado, a Polícia Civil foi acionada e deu início às investigações. No dia seguinte, os policiais foram informados sobre o desaparecimento de Wesley Rodrigues Pereira que, segundo familiares, não teria comparecido ao trabalho no dia anterior e nenhuma notícia sobre seu paradeiro havia sido recebida até então.

Como resultado das investigações, a equipe de policiais civis passou a monitorar dois suspeitos e, em uma das inúmeras diligências, foi possível comprovar o envolvimento de ambos na morte de Wesley. As provas técnicas colocaram o casal suspeito no mesmo local da vítima momentos antes e durante o crime, além da apreensão de galões de combustível na residência da suspeita.

Identificação do corpo

O exame antropológico comparativo concluiu que o corpo carbonizado se tratava da pessoa desaparecida e o laudo pericial final constatou que a morte da vítima se deu por carbonização. As provas periciais ainda demonstraram que a vítima foi queimada viva e teria sido sedada antes disso, com emprego de medicamento. Tais circunstâncias demonstram a gravidade e crueldade do homicídio.

A delegada responsável pelo caso, Elenita Pyramo, destacou na época  que: “A sedação com posterior carbonização da vítima, queimada viva, demonstraram a intenção dos investigados em dificultar ou impossibilitar a apuração das causas e a identificação do cadáver. Com o trabalho, a Polícia Civil de Minas Gerais apurou a causa da morte e autoria do crime, inclusive o emprego prévio de medicamento para sedação da vítima”. O julgamento terá início às 8h.

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