Na última semana, um episódio que envolveu a suspensão do aguardado mega evento de gravação do DVD "Diferentão 2" de Dilsinho em Ouro Preto tornou-se centro das atenções da cidade e ganhou destaque nos principais veículos de comunicação do país. Esse incidente não se restringiu à esfera musical; ele ergueu um debate fundamental sobre o papel do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) na preservação do patrimônio histórico.

As preocupações levantadas pelo Ministério Público Federal e pelo Ministério Público do Estado de Minas Gerais resultaram na recomendação de suspensão do evento. Entretanto, o prefeito Angelo Oswaldo, em uma entrevista exclusiva a um veículo local, reafirmou que todas as autorizações estavam em ordem e que o show aconteceria conforme planejado. No entanto, dois dias depois, a Justiça decidiu pela suspensão do evento, que já havia causado transtornos significativos no centro histórico da cidade.

Dilsinho, em um desabafo nas redes sociais, alegou que a prefeitura autorizou a montagem do palco e das estruturas e classificou o episódio como "uma das maiores decepções" de sua carreira. Contudo, órgãos do Ministério Público apontaram a ausência de um parecer favorável do IPHAN sobre o evento.