Quando a gente soma a falta de educação e de consciência de algumas pessoas, com um serviço público que, por vezes, também pode ser falho, o resultado não agrada a ninguém. Após observar uma possível redução dos serviços prestados, um denunciante questionou a situação da limpeza urbana na região Central: “Percebi que não estão mais fazendo a limpeza na rua Dudu Nascimento, no Campo Alegre. Fiquei sabendo que houve demissão de pessoas encarregadas dessa atividade. Queria ter mais esclarecimentos sobre essa situação e, claro, solicitar a retomada da limpeza da rua. Afinal, em redução da taxa cobrada pelo serviço ninguém nunca fala”, pondera.

Outro ponto da cidade que também foi alvo de denúncia devido à falta de limpeza foi a praça da Bandeira, no bairro Carijós. Três denunciantes entraram em contato com o Jornal CORREIO para reclamar do problema. No dia, 4 de setembro, uma leitora denunciou: “A praça da Bandeira foi reformada recentemente e já existem brinquedos e equipamentos de ginástica quebrados. O local também está imundo. Pedimos que os responsáveis tomem providências”.

Sobre a destruição dos equipamentos e brinquedos, não é difícil deduzir que situações como essa se trate de mau uso ou até crime de vandalismo. Mas queixas sobre a falta de limpeza continuaram a surgir, como as duas registradas na quarta-feira, dia 13. “A praça da Bandeira e suas adjacências estão sem garis há uma semana. A praça virou depósito de lixo e de mato. Falta capina também nas ruas. O que está acontecendo? É deprimente e constrangedor caminhar pisando no lixo e pulando sobre o mato”, afirmou outra leitora.

Outro denunciante reforçou o coro: “Recorro à equipe desse glorioso Jornal para reiterar minha indignação pela imundície na praça da bandeira. A cada passo que damos, topamos com sujeira! A empresa não está fazendo seu trabalho aqui? Ou os moradores jogam seus lixos a cada meia hora? Não é possível conviver com essa situação”, pontua.

O outro lado – Mega e Setta respondem
Não dá para ouvir cada ‘cidadão’ que não zela pelo que é público, mas as empresas que são contratadas para prestar esse serviço foram oficiadas e se posicionaram sobre essa questão. A Mega, que responde pelos serviços de coleta de lixo domiciliar e comercial, alega: “O modelo de contratação é por produtividade - e não por fornecimentos de equipes. Assim sendo, cumprimos um cronograma que é estabelecido pelo município. Reafirmamos o nosso compromisso de prestar serviços de qualidade e nos colocamos à disposição para mais esclarecimentos”.

Pertencente ao mesmo grupo, a Setta, que é responsável pela limpeza urbana, informou: “Conforme mencionado anteriormente, os serviços prestados ao município de Conselheiro Lafaiete independem do número de colaboradores, uma vez que o contrato é remunerado com base na produção”, esclareceu a empresa, que comentou sobre a manutenção na praça da Bandeira: “Quanto à limpeza, o cronograma é elaborado pelo município. A limpeza da praça da Bandeira estava agendada para a sexta-feira, dia 15/09”.