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Rochedo: Após 12 horas de julgamento, cinco acusados de homicídio são absolvidos e um é condenado


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Rafaela Melo
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Publicado em: 23/10/2023 - 11:35

 

Os  seis acusados  de assassinar três jovens,  após discutirem e saírem de uma festa  no bairro Rochedo,  foram julgados na quinta-feira, dia 19, em Lafaiete. Em um júri que durou cerca de 12 horas, foram absolvidos cinco réus e condenado um, pelo crime de lesão corporal ,seguida de morte. O crime aconteceu  em março de 2016.  Na época, as vítmas foram agredidas por pedaços de paus e facas.

O advogado de defesa dos réus, E.G.M.G, Sílvio Lopes de Almeida Neto,  explicou que no   primeiro julgamento, eles foram denunciados por homicídio qualificado por três vezes,  na época ocorreu a desclassificação para o delito de rixa. Sendo, todos apenados em 1 ano e 6 meses, em regime aberto. Houve recurso da Promotoria de Justiça de Minas Gerais e  o Tribunal de Justiça de Minas Gerais anulou o julgamento.

O novo júri ocorreu na quinta-feira, dia 19: “ Nesse júri, representou o predomínio da justiça na medida justa. Todos os defensores cerraram fileiras na tese da negativa de autoria, que foi acolhida por maioria pelo  Conselho de Sentença da Comarca de Conselheiro Lafaiete, absolvendo os réus J.L.G., P.H.G.F. e P.M.M.C, representados pelo  defensor público Vicente Sacramento; E.G.M.G. representado  por mim, Sara Lopes e  Tacielle Vieira e A.R.S. representado pelo  Marcos Sampaio e Thiago Rezende”, explicou o criminalista.

 Já o réu M.J.M, defendido pelo advogado,Túlio Melo, os jurados entenderam de desclassificar de triplo homicídio qualificado para crime diverso, ou seja, lesão corporal seguida de morte, por três vezes,  sendo ele  condenado a uma pena de 12 anos em regime fechado. “Resta-nos aplaudir a atuação de todos os advogados da defesa, ouso destacar que “a barbárie do Rochedo” não aconteceu, teria acontecido se as  vítimas tivessem obtido êxito em  invadir aquela residência. Por último, deixo os meus cumprimentos ao assistente de acusação, o advogado Roney Neto e ao representante do Ministério Público,Matheus Beghini Fernandes , que exerceram suas funções com galhardia”, finaliza.

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