O Voa Brasil, programa do Governo Federal que vai oferecer passagens aéreas a preços reduzidos aos consumidores brasileiros, está em fase de definição das regras e não tem ainda uma data para ser implementado. Mesmo assim, já tem golpistas criando sites e perfis em redes sociais e enviando links por aplicativos de mensagem e SMS, passando-se pelos gestores do programa para roubar dados e dinheiro dos cidadãos.

O Ministério de Portos e Aeroportos (Mpor), responsável pelo Voa Brasil, emitiu um alerta para que, caso o cidadão receba qualquer mensagem vendendo passagens ou solicitando o preenchimento de cadastros, deve fazer uma denúncia pelos canais de atendimento ao usuário do ministério:

* Pela internet: Fala BR (https://falabr.cgu.gov.br/)

* Pelo e-mail: [email protected]

* Pelo telefone: (61) 2029-8090

Procons de todo o Brasil e demais órgãos que compõem o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor estão alertando os cidadãos para que fiquem alertas a mais essa tentativa de golpe. O coordenador do Procon da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Marcelo Barbosa, acrescenta que não se deve fornecer dados pessoais ou repassar valores a pessoas desconhecidas ou sites de origem duvidosa. “Nenhuma empresa está autorizada ainda a vender passagens do programa Voa Brasil, portanto qualquer oferta deve ser denunciada às autoridades”, orienta Marcelo Barbosa.

O programa

* Segundo a Agência Brasil, o objetivo do programa é beneficiar inicialmente aposentados, pensionistas e servidores públicos que não voaram nos últimos 12 meses.

* Cada trecho de passagem é fixado em R$ 200 e cada pessoa só poderá comprar quatro trechos.

* Não haverá recursos públicos no programa, pois serão utilizados apenas os assentos vazios das empresas.

* Na primeira fase a expectativa é que sejam vendidas 1,5 milhão de passagens por mês.

* A intenção do Governo Federal é que os bilhetes mais baratos sejam vendidos fora da alta temporada, nos períodos de fevereiro a junho e de agosto a novembro, quando geralmente a ociosidade média nos voos domésticos é de 21%