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Economia do sono: o impacto que a qualidade do sono gera na saúde física e financeira


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foto: iStock

Natália Coelho
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Publicado em: 01/11/2023 - 17:20

 

A qualidade do sono é primordial para o funcionamento do nosso organismo, mas o que poucos sabem, é que uma noite mal dormida pode desencadear uma série de problemas físicos e mentais, além de fomentar uma série de gastos com a saúde que estão reunidos no conceito de economia do sono.

Ele consiste, basicamente, nos investimentos que fazemos para ter um sono constante e revigorante, incluindo o conforto dos colchões e travesseiros, medicamentos para tratar uma possível insônia, apneia ou um ronco, entre outros.

Isso acontece, pois sabemos que uma noite com sono insuficiente nos deixa indispostos, sem energia e estressados. Ou seja, isso gera um alto custo para a nossa saúde física, mental e financeira.

Entenda tudo sobre a importância de dormir bem para uma boa gestão da economia do sono!

O papel do sono para a nossa saúde

O sono possui uma série de funções para manter o nosso organismo saudável, pois atua no equilíbrio metabólico, psíquico, emocional e na disposição para fazer as atividades do nosso dia a dia, na memória e no aprendizado.

Durante o sono, também ocorre a regulação dos hormônios responsáveis pelo apetite. Além disso, ele melhora a pele, a vitalidade, longevidade, a disposição para a prática de atividades físicas, o desempenho diário, aumenta a criatividade e o raciocínio lógico, melhora a atenção, etc.

As recomendações de especialistas

Dormir mal pode contribuir para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, obesidade, pressão alta, acidente vascular cerebral, alterações no sistema imunológico, infertilidade e problemas psicológicos como ansiedade e estresse.

A quantidade de sono necessária varia conforme a idade e aspectos individuais de cada pessoa. Segundo uma das maiores autoridades médicas do assunto, a Fundação Nacional do Sono, nos Estados Unidos, o ideal é que adultos de 18 a 64 anos durmam entre sete e nove horas por noite.

Já os idosos precisam dormir de sete a oito horas, enquanto os recém-nascidos de 14 a 17 horas por dia.

No entanto, essa não é a realidade de muitas pessoas, pois de acordo com a Associação Brasileira do Sono (ABS), um levantamento de 2019 constatou que 65% da população brasileira possuía problemas com a qualidade do sono, sua duração e dificuldade para adormecer.

Depois da pandemia, isso se agravou, pois as pessoas passaram de 7,12 horas diárias para 6,23 horas.

Todos esses problemas estão associados à economia do sono, sobre a qual mencionamos anteriormente. Pois ao adquirir alguma dessas condições, o indivíduo terá que investir seus recursos para melhorar a situação de sua saúde.

7 dicas para ter uma boa noite de sono

Segundo um estudo publicado na revista Annals of Behavioral Medicine, em 2021, uma noite de privação de sono já é o suficiente para desestabilizar a sua saúde.

Sendo assim, preparamos algumas dicas que podem te ajudar a melhorar a sua rotina e evitar problemas. Elas são:

1. Mantenha uma dieta saudável e leve durante a noite;

2. Diminua o consumo de cafeína, nicotina ou bebidas alcoólicas;

3. Estabeleça uma rotina de sono com um horário fixo para dormir;

4. Evite dispositivos eletrônicos, pelo menos, duas horas antes de dormir e diminua as luzes do ambiente;

5. Deixe o local mais confortável possível, com almofadas, travesseiros e um colchão ortopédico, adequado para o seu bem-estar;

6. Evite exercícios físicos muito intensos durante a noite;

7. Relaxe lendo um livro e meditando.

 

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