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Lafaiete caminha para mais um ano com recorde de casos de dengue


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É essencial manter os lotes limpos, para evitar casos de dengue

Natália Coelho
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Publicado em: 27/01/2024 - 15:43

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Lafaiete está, mais uma vez, em alerta por causa da dengue. De acordo com dados fornecidos pela Secretaria Municipal de Saúde, a cidade fechou 2.023 com 4.172 notificações de casos suspeitos - um aumento de 63,88% em relação aos 2.665 casos notificados no ano anterior. Desses, 1.288 foram confirmados, sendo: 1.223 de dengue clássica, 61 de dengue com sinais de alarme, dois de dengue grave e dois óbitos. Todos esses números fizeram de 2023 um ano epidêmico, e pelo que vem sendo observado, o quadro tende a se repetir em 2024.

Isso porque, nos últimos três meses, foram confirmados 185 casos, sendo 17 em novembro, 98 em dezembro e 70 nos 16 primeiros dias de janeiro: “Abril e maio são, de acordo com a análise de dados, os meses onde há o maior número de casos notificados – e nós já estamos com registros de notificações condizentes com o período mencionado. Isso nos mostra que há sim uma tendência ao aumento nos casos”, alerta a Secretaria.

A incidência é maior nos bairros São João, Santa Matilde, Carijós, Paulo VI, Cachoeira, São Sebastião, Centro, São Dimas. Porém, há registro de casos em todo o município - inclusive na zona rural. Por isso, as ações de combate e prevenção são realizadas de forma estratégica, contínua e concomitante em todo território do município. Entre elas, estão o monitoramento de Ovitrampas, pesquisa em ponto estratégico (PE) e realização de quatro LIRAas nacionais, assim como atividades de conscientização e mobilização da população durante as visitas domiciliares dos agentes de endemias. “O setor de Comunicação Social do município, em parceria com o Departamento de Vigilância em Saúde. já vem trabalhando a mobilização social com entrevistas em rádio e publicações nas mídias oficiais. O objetivo é sensibilizar a população a se envolver nas ações de prevenção”, assegura.

Como os casos que demandam internação são a minoria, ainda não foi necessário definir uma estratégia de reserva de leitos para internações de casos de arboviroses: “Em alguns casos, foi necessário realizar a hidratação em observação ambulatorial, mas, em sua maioria, os pacientes são medicados e orientados a seguir o tratamento em casa. E conforme orientações, se necessário, retornarem ao médico para nova avaliação e exames”, acrescenta.

Sintomas da dengue
As manifestações clínicas podem variar de formas assintomáticas a casos graves e fatais. Os principais sintomas são: febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, prostração, diarreia, dores musculares e manchas vermelhas pelo corpo, que podem ser acompanhadas ou não por coceira. Pessoas de todas as idades são igualmente suscetíveis. No entanto, os idosos apresentam o maior risco de desenvolver dengue grave e outras complicações que podem levar a óbito. “Caso precise de atendimento, o paciente deve procurar, primeiramente, o atendimento nas unidades de Estratégia de Saúde da Família (ESF), que funcionam das 7h às 16h. Fora desse horário, elas poderão procurar atendimento na Policlínica Municipal”, orienta.
Faça a sua parte
Nunca é demais lembrar que cada mosquito transmissor do Aedes aegypti nasce do descuido de alguém, e que ações individuais também fazem a diferença para o coletivo. Por isso, é preciso que a população vista a camisa e colabore. Em uma ação semanal, é possível interromper o ciclo de vida do mosquito. São apenas 10 minutos para checar locais onde o mosquito costuma colocar os ovos, entre eles: caixas d’água, calhas, pneus, barris, vasos de planta, baldes e ralos.

Também cabe a todos nós autorizar a entrada, em suas residências, dos agentes de combate às endemias (ACE), que estão trabalhando devidamente uniformizados. Eles irão verificar, tratar e orientar sobre possíveis focos: “As visitas domiciliares são de grande importância para o combate ao vetor. A população também pode ajudar, evitando o acúmulo de água sem armazenamento adequado (que pode ser um ambiente propício para proliferação do mosquito) e não descartando lixo nas ruas, lotes e terrenos baldios.

Denuncie
Para denúncia de focos de dengue:
(31) 99239-3835
Para denúncia de lotes vagos sujos:
(31) 99239-5538

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