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Alerta sobre chumbo em copos Stanley: riscos e esclarecimentos médicos


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foto: Exame

Natália Coelho
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Publicado em: 31/01/2024 - 07:20

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A recente revelação de que os famosos copos da marca Stanley, conhecidos por manter a temperatura das bebidas estável, contêm chumbo em sua composição trouxe à tona preocupações sobre os riscos à saúde. A substância, considerada extremamente tóxica, levantou questionamentos sobre os impactos no organismo e a segurança do uso desses produtos.

O chumbo, integrante do grupo de metais pesados, pode acarretar sérios problemas de saúde quando ingerido. Segundo o médico cardiologista Augusto Vilela, o acúmulo dessa substância pode afetar diversas funções do corpo, incluindo as cerebrais, renais, digestivas e reprodutoras.

A polêmica em torno dos copos da Stanley ganhou força com vídeos viralizados nas redes sociais, onde kits de teste de chumbo eram utilizados, apresentando resultados positivos. A marca admitiu a presença do metal, mas assegurou que está na substância de vedação do copo, uma área que seria "inacessível aos consumidores".

O médico Augusto Vilela alerta sobre os impactos do chumbo no organismo, destacando que o sistema renal é particularmente sensível a essa substância. Possíveis consequências incluem elevações do ácido úrico, podendo evoluir para insuficiência renal. No sistema nervoso, o chumbo pode causar desde irritabilidade até convulsões e coma. Já no sistema gastrointestinal, sintomas como cólicas abdominais e náuseas são observados.

Além disso, o médico destaca que o chumbo pode afetar a saúde reprodutiva, causando impotência sexual, diminuição na produção de espermatozoides e problemas menstruais em mulheres. A substância também pode atravessar a barreira placentária e estar presente no leite materno, potencialmente causando danos irreversíveis ao feto e ao recém-nascido.

A empresa Stanley, em sua resposta à polêmica, enfatizou que a área onde o chumbo está presente é inacessível e que atende a todas as exigências regulatórias dos Estados Unidos e da Europa. Alegam que seus produtos são testados por laboratórios terceirizados credenciados pela Food and Drug Administration (FDA), agência federal dos Estados Unidos.

fonte: Itatiaia

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