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Zilda Helena, pré-candidata, destaca propostas para Lafaiete em entrevista ao Jornal CORREIO


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Foto: divulgação - Zilda Helena quer gerar empregos e trazer desenvolvimento para Lafaiete

Natália Coelho
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Publicado em: 02/03/2024 - 18:20

Na série de entrevistas realizada pelo Jornal CORREIO com os pré-candidatos a prefeito de Lafaiete, entrevistamos Zilda Helena (PT). Formada em Magistério, Direito e Teologia, a ativista social já foi secretária de Desen­vol­vimento Social e vereadora por dois mandatos. Também é pós-graduada em Violência Doméstica contra a Mulher, Crianças e Adolescentes e em Mediação de Conflitos. Sua proposta, agora, é colocar esse conhecimento e a experiência adquiridos ao longo dos anos a serviço da comunidade, tornando-se a primeira prefeita na história de Lafaiete:

“Conseguimos um consenso, pois havia mais quatro nomes à disposição para pré-candidatura à prefeitura. Sei que posso dar a minha contribuição para o exercício de uma política séria e nosso partido também entendeu isso”, revela. Caso seja alçada ao mais alto posto do Executivo, a petista pretende governar com participação popular, controle social e ações libertadoras: “Isso não vem acontecendo em alguns setores da administração”, avalia.

Se eleita, Zilda Helena pretende gerar empregos e trazer desenvolvimento para Lafaiete, incluindo o contato estreito com os governos Federal e Estadual na busca por recursos, bem como com os empresários e produtores rurais, não só do município e região, mas também de outras cidades e até países diferentes: “Vamos estreitar os laços e buscar sugestões e aumento de receitas para a empregabilidade, conhecendo experiências positivas e possíveis de serem implantadas dentro da nossa realidade.

A pré-candidata elege como principais gargalos da atual administração a saúde, desenvolvimento social e infraestrutura, em especial das vias públicas. “Mas sei, também, que as Leis de Responsabilidade Fiscal, a Lei de Licitações e o nosso orçamento municipal - que é ínfimo, mediante a demanda da nossa cidade - dificultam a realização de várias ações”, pondera. Daí a importância, em sua opinião, de não jogar fora o bom trabalho realizado. Com foco no que classifica como uma gestão de acolhimento, includente e participativa, a petista se compromete, se eleita, a tomar ciência do que está dando certo no município para estabelecer uma continuidade dessas ações.

“Vamos respeitar o que foi aprovado nos Planos Plurianuais (PPAs - municipal, estadual e nacional), as deliberações das conferências, audiências públicas e dos conselhos de direitos. Vamos investir especialmente na educação, saúde, desenvolvimento social, valorização do CadÚnico (Cadastramento Único - porta de entrada dos benefícios sociais), infraestrutura, cultura, esporte e políticas afirmativas, focando na economia solidária, ações socioambientais e sustentabilidade”, disse.

Outras frentes incluem buscar o fortalecimento da cultura, esporte e economia, apoiando pequenos e microempresários, valorizando o emprego no campo e incentivando o empreendedorismo, in­clusive em novas áreas da indústria e comércio. “Vamos incentivar as várias formas de economia, enfatizando a economia solidária e a favor da vida, realizando ações com o modo petista de administrar e com o apoio do nosso presidente Lula”, argumenta.

Agradecendo a oportunidade de expor suas ideias e apresentar projetos, a pré-candidata destacou a importância de pessoas comprometidas com uma sociedade mais justa e solidária: “O mundo precisa de empatia e compaixão com a realidade do outro, especialmente dos mais necessitados e excluídos. E isso pode ser feito também por uma mulher. É hora de ocuparmos vários espaços de poder, pois temos atenção difusa, sensibilidade, responsabilidade e capacidade”, conclui.

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