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O futuro dos povos indígenas no Brasil: entre desafios e esperanças


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Fotos: Agência Brasil

Rafaela Melo
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Publicado em: 19/04/2024 - 16:30

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Neste dia em que comemoramos o Dia dos Povos Indígenas, a ministra Sonia Guajajara, reconhece que embora este seja um momento importante para a raça, há desafios estruturais enraizados na história do país, como a violência, a discriminação e a falta de acesso a direitos básicos. Aumento significativo no número de pessoas que se autodeclaram indígenas no país, aliado à presença crescente de estudantes aborígenes em cursos de graduação e pós-graduação, é contrastado pela persistência dessas mazelas.

Sonia destaca a importância da consolidação da participação indígena nos espaços onde as políticas públicas são formuladas e implementadas. Ela enfatiza que o reconhecimento da contribuição das mais de 305 etnias dos povos nativos identificadas no Brasil é essencial para construir uma sociedade mais justa e sustentável.

A ministra ressalta que é também o da humanidade, e destaca a importância dos índios na preservação ambiental e na luta contra a crise climática global, enfatizando a necessidade de valorizar e proteger os modos de vida dos nativos.

Argumenta que garantir territórios é fundamental para fortalecer a cultura e a identidade dos povos indígenas, além de possibilitar a implementação de políticas públicas adequadas. Ela reconhece os desafios políticos enfrentados, como a correlação de forças desfavorável, mas destaca os esforços em curso para avançar na demarcação de terras e na regularização fundiária.

Ao discutir as violações históricas sofridas, ela fala sobre importância do reconhecimento e da reparação dessas violações para evitar que se repitam. Concorda com a visão de que o futuro é ancestral, destacando a necessidade de respeitar os modos de vida indígenas para garantir um futuro sustentável para toda a humanidade.

Por fim, a ministra destaca o papel crucial da juventude e na continuidade da luta pela valorização das identidades indígenas e na busca por um futuro melhor, ressaltando que essa geração está assumindo diferentes formas de protagonismo, incluindo a participação em espaços políticos e o uso das redes sociais para amplificar suas vozes e narrativas.

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