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Viralizou: stalker teria usado mais de 2 mil chips para assediar médico em Minas Gerais


Divulgação

foto: O Globo

Natália Coelho
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Publicado em: 21/05/2024 - 19:20

 

Uma situação perturbadora vem à tona em Minas Gerais, onde uma stalker foi presa sob a acusação de perseguir um médico e sua família por cinco longos anos na cidade de Ituiutaba, no Triângulo Mineiro. Kawara Welch, de 23 anos, já acumula 12 passagens pela Polícia Civil de Minas Gerais, registradas entre 2021 e 2023, envolvendo casos de assédio, importunação, roubo e descumprimento de medidas protetivas.

Welch, que se apresenta nas redes sociais como artista plástica e modelo, foi detida recentemente após mais de um ano foragida. A sua detenção ocorreu em meio a uma série de incidentes, incluindo um episódio em janeiro de 2023, quando invadiu o consultório do médico, roubou o telefone de sua esposa e a agrediu. Apesar de ter sido presa em flagrante, foi concedida liberdade provisória, o que não impediu que ela continuasse a perseguir a família.

O médico e sua esposa relataram 42 boletins de ocorrência, mas a prisão preventiva de Welch só foi decretada em março de 2023. A origem do assédio remonta a 2019, quando a acusada, então paciente do médico, começou a persegui-lo alegando estar apaixonada por ele. Após ele recusar suas investidas, ela passou a ameaçá-lo e a ligar para familiares do profissional, chegando a enviar mensagens e imagens perturbadoras.

Nas redes sociais, Welch publicava pinturas que supostamente seriam dedicadas ao médico, incluindo imagens com corações, estetoscópios e mãos com luvas e jalecos. Esses comportamentos perturbadores levaram à prisão da stalker, que agora enfrenta as consequências de suas ações perante a justiça.

O caso levanta a discussão sobre o stalking, uma prática criminosa que consiste na perseguição repetida de uma pessoa, invadindo sua esfera privada e restringindo sua liberdade. No Brasil, o crime de stalking foi criminalizado em março de 2021, com penas que variam de seis meses a dois anos de reclusão, além de multa.

fonte: Estado de Minas

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