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Saúde
Tempo seco: como a hidratação e umidificadores podem ajudar a melhorar a qualidade do ar
Divulgação
foto: freepik
Publicado em: 04/09/2024 - 12:20
O tempo seco em Minas Gerais atinge níveis preocupantes, com mais da metade do estado sob alerta laranja emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) devido à baixa umidade relativa do ar. Durante as tardes, o período mais crítico do dia, a umidade pode ficar entre 12% e 20%, valores semelhantes aos observados no deserto do Saara, no Norte da África. Esse cenário aumenta os riscos para a saúde da população, que busca alternativas para lidar com os efeitos negativos, como tosse seca, alergias e problemas respiratórios.
Em meio ao clima seco, manter-se hidratado é essencial, mas muitas pessoas têm recorrido a soluções caseiras, como espalhar baldes de água pelos ambientes da casa. Para melhorar ainda mais a qualidade do ar, o uso de umidificadores de ar também é recomendado. O meteorologista Ruibran dos Reis destaca que o uso desses dispositivos é bem-vindo, principalmente durante os horários de menor umidade, como nas tardes. “O ideal é que as pessoas acompanhem os indicadores de umidade do ar e usem o equipamento durante os horários mais críticos", afirma.
Reis ressalta que o umidificador deve ser usado com cautela, a cerca de 1 metro de distância da pessoa e por períodos controlados, para evitar excesso de umidade e danos aos móveis. Ele também lembra que a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera inadequada uma umidade relativa do ar abaixo de 60% para a saúde humana, evidenciando a necessidade de medidas preventivas durante essa época do ano.
Outras orientações incluem evitar respirar pela boca, para proteger a garganta e as cordas vocais, além de lavar o nariz com soro fisiológico e manter janelas e portas fechadas durante a noite e nas primeiras horas da manhã.
Sintomas como tosse seca, cansaço, irritação nos olhos, nariz e garganta, além de dificuldade para respirar, têm sido frequentes. Grupos vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias e cardíacas, são os mais afetados por essa condição crítica.
fonte: O Tempo