25º
Cons. Lafaiete

Polícia

Homem é condenado no Tribunal do Júri por agredir e abandonar jovem em barranco na Estrada Real


Divulgação

Fotos: Divulgação

Rafaela Melo
[email protected]

Publicado em: 06/09/2024 - 16:20

As advogadas Ana Paula Mesquita e Moema Rabelo de Castro atuaram como assistentes da acusação

O júri popular que aconteceu na quinta-feira, dia 5, resultou na condenação de F. J. R. R. a 13 anos de prisão pelos crimes de tentativa de homicídio qualificado, feminicídio e furto. O julgamento ocorreu em Lafaiete e foi marcado por momentos de grande emoção e consternação.
O caso ocorreu dia 25 de março de 2023, quando a vítima, T. C. B., então com 19 anos, foi brutalmente atacada e abandonada em um barranco à beira da Estrada Real. Na noite do crime, T. C. B. estava em uma boate com o réu, F. J. R. R. Após saírem do local, o réu fez uma proposta para irem para um.motel o que foi recusado pela jovem. Em retaliação, F. J. R. R. a agrediu violentamente em um local isolado. Convencido de que a vítima havia morrido, o acusado jogou seu corpo em um barranco e fugiu.
A jovem foi encontrada na manhã seguinte por um motorista que passava pela estrada. Além das graves lesões sofridas, T. C. B. teve seu telefone celular e tênis roubados por F. J. R. R., que foi preso e desde então encontra-se no Presídio de Conselheiro Lafaiete.
Durante o julgamento, as advogadas Ana Paula Mesquita e Moema Rabelo de Castro atuaram como assistentes da acusação, destacando o impacto emocional do caso e a importância do acompanhamento jurídico para vítimas de violência. “A vítima foi uma verdadeira guerreira. Suas declarações em plenário foram essenciais para que o Conselho de Sentença decidisse, por unanimidade, pela condenação do réu”, disseram as advogadas.
O Promotor de Justiça Dr Matheus Beghini Fernandes manteve o pedido de condenação no tribunal como forma de aplicação da justiça.
O pai de T. C. B. expressou sua gratidão pelo trabalho das advogadas, ressaltando que sua atuação foi essencial para que o júri se realizasse. “A gente só quer que seja feita a Justiça”, afirmou o pai, reconhecendo o apoio jurídico recebido.

Mais notícias

Vídeos