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Cons. Lafaiete

“Plano B” para shopping de Lafaiete é a cidade de Congonhas


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Publicado em: 28/02/2013 - 13:35

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Segundo Estevam, “os projetos do shopping estão fi­cando prontos; estamos muito animados. Surgiu esse problema com a Cohab; o MP está fazendo algumas avaliações. Vamos provar que está tudo certo e continuar caminhando. A visão do prefeito é muito clara; ele não quer na­da errado e nós também não. Dentro da legalidade, temos que encontrar uma forma de caminhar, porque a cidade quer e precisa do shopping. Se até abril a gente não começar a obra para valer, será mais um ano que vai ficar para trás. Estamos juntos para resolver as coisas, dentro da legalidade. Estamos prontos para começar as obras ainda neste primeiro semestre. O que temos no papel é que o shopping fica pronto até 2015, mas eu acho que temos toda a condição de concluir em 2014”, revelou.
A promotora Danielle Vignoli Guzela Leite também participou da reunião e ouviu as explicações dos empreendedores. Como a Justiça vetou a negociação, o “plano B’ será levar o shopping para a cidade de Congonhas, onde, no fim do ano passado, o ex-prefeito Anderson Cabido (PT) disponibilizou três áreas para o empreendimento. Um dos terrenos possui 90 mil metros quadrados e fica no bairro Jardim Profeta, às margens da BR 040.
O segundo terreno possui área total de 258 mil metros quadrados e está localizado no km 3 da rodovia MG 030, que liga a BR 040 a Ouro Branco. Finalmente, foi oferecida uma área de aproximadamente 300 mil metros quadrados, perto do local onde está sendo construído o novo trevo de Murtinho.
Os gestores do shopping, na ocasião, optaram pelo tre­vo de Murtinho, caso o shopping saia de Lafaiete. A Re­por­tagem do Jornal CORREIO entrou e contato com a As­sessoria de Imprensa do prefeito de Congonhas, José de Freitas Cordeiro, o “Zelinho” (PSDB), para saber sua opinião sobre o assunto. Ele informou que “a cidade sempre quer mais indústrias e um investimento como o shopping será muito bem-vindo”. No entanto, Zelinho prefere aguar­dar as negociações em Lafaiete se esgotarem, para manifestar-se oficialmente. “O prefeito não pretende entrar em conflito com Lafaiete neste momento. Pre­ferimos aguardar o desenrolar das negociações, para formularmos, se for o caso, uma proposta”, declarou o secretário de imprensa de Congonhas, Pedro Cordeiro.

 

 


 

Empreendedora nega interesses escusos e explica: “Município não terá prejuízo”


Em entrevista ao Jornal CORREIO, a proprietária e diretora do grupo Epa, acionista do shopping, Andréia Nogueira, afirmou que não existe nada de errado com o shopping. Segundo ela, algumas pessoas se equivocaram ao fazer as contas sobre o valor do terreno, de 609 mil metros quadrados, doado pela Cohab ao Município. Esse terreno foi avaliado em R$ 13 milhões, por uma empresa ligada à Cohab.
De acordo com Andréia, a confusão aconteceu porque a Prefeitura e o MP entenderam que a permuta, entre o terreno da indústria Rex, perto da Vaquinha da Nevada (na 040) e a área no trevo do Paulo VI seria com toda a metragem, ou seja, o total de 609 mil metros quadrados. Na verdade, ainda segundo Andréia, apenas 282 mil metros quadrados foram permutados: “Para fazer a conta certa, é preciso levar em conta o valor total do terreno, de R$ 13 milhões, dividir por 609 mil metros quadrados, para achar o valor do metro quadrado da área. Depois disso, multiplicar o valor por 282 mil metros quadrados, quando, então, acharemos o montante real do terreno permutado, que é de aproximadamente R$ 6 milhões”, explicou a dona da Rede Epa. Ela reforçou que não há nada de errado com o processo.
Andréia garantiu que, até o momento, o shopping é de Lafaiete. Entretanto, a empresária frisou que, se a Justiça entender que existe prejuízo para o município, será buscado outro local para o empreendimento.

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