O que você faria se recebesse constantes ameaças de mortes feitas pelo seu ex-marido? Procuraria a polícia? E se até a porta da Delegacia de Mulheres parecesse fechada para você? Esse foi o drama revelado por uma comerciária de 34 anos, que afirma estar se sentindo completamente abandonada pelas autoridades. A mulher, aqui identificada como Maria, para que seja mantido o sigilo de sua identidade, afirma que esteve, por três dias seguidos, na delegacia - 16, 17 e 18 de janeiro ? sem que sequer conseguisse registrar um boletim de ocorrência e se ver resguardada por medidas que poderiam garantir sua segurança e devolver a ela o direito a uma noite de sono tranquila.

Sem saber a quem recorrer, Maria pediu ajuda ao Jornal CORREIO para divulgar o seu caso e evitar que outras mulheres passem pelo mesmo problema: "Venho sofrendo ameaças do meu ex-marido, de quem estou separada há 8 meses. Ele fala que vai me matar e matar também a pessoa com quem estou vivendo. Confesso que, no início, não me importei. Ele havia bebido e me ligou. Mas há pouco mais de um mês, ele vem repetindo essas coisas. Todo mundo me orientou a procurar a delegacia. Eu resisti, porque ele é o pai dos meus filhos, mas com tudo que está acontecendo hoje, fui ficando meio assustada", conta.

Leia a matéria completa na edição impressa, que estará nas bancas a partir deste sábado, dia 28  de janeiro de 2017.