Moradores do Sion, Albinópolis, Museu, Amaro Ribeiro, o Lourdes e arredores que desejam se livrar do vício do cigarro têm uma boa notícia. Terão início no último trimestre do ano novos grupos de combate ao tabagismo. De acordo com informações da prefeitura municipal, o programa será iniciado a cada trimestre. O próximo -  4º trimestre/2017 (outubro, novembro e dezembro) ? abrangerá grupos da Estratégia de Saúde da Família (ESF) dos cinco bairros citados. Os interessados deverão procurar suas unidades de saúde e fazer sua inscrição no início do trimestre. A cada trimestre, os grupos serão desenvolvidos em outras unidades da Estratégia Saúde da Família (ESF).

A prefeitura de Lafaiete, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, desenvolve trabalho dentro do Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT). Segundo a coordenação, durante um ano, os assistidos participam de reuniões semanais, mensais e semestrais. A iniciativa propõe uma abordagem e assistência multidisciplinar, contando com a assistência de médico, enfermeiro, psicólogo, nutricionista, terapeuta ocupacional e fisioterapeuta. Os grupos possuem, em média, entre 10 e 15 pessoas, facilitando o acompanhamento dos participantes. O critério principal para participação é a vontade do usuário em parar de fumar.

Ainda segundo a coordenação do projeto, entre os métodos utilizados para o abandono do tabagismo estão a abordagem cognitiva-comportamental e o apoio medicamentoso, onde são avaliados o tipo de dependência (física, psicológica e/ou comportamental), grau de dependência (baixo, médio ou elevado) e necessidade de prescrição medicamentosa. A abordagem cognitivo-comportamental envolve o estímulo ao autocontrole ou automanejo para que o fumante possa aprender a como escapar do ciclo vicioso da dependência e a tornar-se, assim, um agente de mudança de seu próprio comportamento.

O fumante que deseja abandonar o vício ainda poderá contar com o apoio medicamentoso, utilizado para facilitar a abordagem comportamental na fase em que os fumantes manifestam sintomas da síndrome de abstinência. 'Embora o apoio medicamentoso aumente as chances da cessação de fumar, para que se alcance um resultado satisfatório não deve ser usado fora do contexto do apoio comportamental, onde o fumante vai sendo paulatinamente estimulado e orientado a lidar com a dependência psicológica e a se "descondicionar" das associações feitas com o cigarro', afirma. Para mais informações visite uma das unidades de ESF.