Inúmeros institutos de pesquisa e instituições de ensino ao redor do mundo tentam prever as carreiras que estarão em alta nos próximos anos. A análise é complicada e depende de vários fatores, como tendências de mercado, empregabilidade, surgimento de novas profissões e a situação da economia. Esses levantamentos são importantes como fonte de informação para os profissionais que desejam ingressar em alguma carreira, mas nunca devem servir como critério para a escolha. Outros aspectos influem nessa decisão, como habilidade, vocação e afinidade com uma determinada profissão.

A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) foi uma das organizações que se propuseram a analisar as profissões que estarão em alta. A pesquisa, no entanto, foi mais conservadora e avaliou as carreiras mais promissoras até 2020. Para a realização do levantamento, foram ouvidas mais de 400 empresas, totalizando mais de 2,2 milhões de funcionários da área de recursos humanos e setor operacional, para saber quais profissionais serão contratados até 2020. Os pesquisadores separaram as profissões por áreas de gestão e produção.

           

Na área de gestão, os setores que provavelmente continuarão contratando são os seguintes:

 

            ? Compras;

            ? Comercial;

            ? Tecnologia da Informação (TI);

            ? Serviços Gerais;

            ? Planejamento;

            ? Atendimento ao Cliente;

            ? Recursos Humanos;

            ? Marketing;

            ? Comunicação;

            ? Ouvidoria.

           

Já na área de produção, os setores em alta serão os seguintes:

 

            ? Engenharia;

            ? Produção;

            ? Gestão de Qualidade;

            ? Projetos;

            ? Pesquisa e Desenvolvimento;

            ? Segurança e Saúde Operacional;

            ? Meio Ambiente;

            ? Manutenção.

 

O levantamento também fez uma lista de profissões que estarão em alta até 2020. São elas:

 

            ? Supervisores de Produção em Indústrias de transformação de plástico;

            ? Engenheiros de Petróleo;

            ? Técnicos em Sistemas de Informação;

            ? Trabalhadores de tratamento de superfícies de metais e de compósitos;

            ? Engenheiros de mobilidade;

            ? Técnicos em mecatrônica;

            ? Biotecnologistas;

            ? Engenheiros ambientais e sanitários;

            ? Desenhistas técnicos em eletricidade, eletrônica e eletromecânica.

           

Com base nesse levantamento, é possível observar que uma boa formação é imprescindível para entrar no mercado de trabalho. Cinco dos cursos listados necessitam de graduação de nível superior (Biotecnologistas, Técnicos em Sistemas de Informação, Engenheiros de mobilidade, Engenheiros ambientais e Sanitários e Engenheiros de Petróleo), dois são de nível técnico (Técnicos em Mecatrônica e Desenhistas Técnicos em Eletricidade, Eletrônica e Eletromecânica) e só dois não necessitam de graduação (Supervisores de Produção em Indústrias de transformação de plástico, Trabalhadores de tratamento de superfícies de metais e de compósitos).

           

Também é possível inferir que grande parte das profissões está relacionada com energia, tecnologia e sustentabilidade, como é o caso dos biotecnologistas, engenheiros de mobilidade, técnicos em sistemas de informação e engenheiros ambientais.

           

Para você que quer estudar algumas dessas profissões, saiba que há milhares de instituições públicas e privadas, tanto de nível técnico e de nível superior, em todas as regiões brasileiras. Muitos dos cursos podem ser realizados também na modalidade a distância (EaD). Se você optar por uma instituição privada e não puder pagar a mensalidade integral, pesquise por programas de bolsas de estudo. O grupo educacional Estácio, por exemplo, um dos maiores do país, está presente no Educa Mais Brasil, uma plataforma gratuita que oferta bolsas de estudo em todo o Brasil.