Foi de maneira despretensiosa que o aposentado Sebastião Soares de Souza descobriu um novo sentido para a vida. Pescando na lagoa da Água Preta, Tãozinho se sentiu incomodado com a quantidade de lixo que boiava pelas águas. Fazendo um trabalho de formiguinha, foi tirando garrafa por garrafa, sacola por sacola. Até que esse amontoado de coisas rejeitadas pela sociedade acabou abrindo uma porta para uma nova atividade. Hoje, o morador do bairro Manoel de Paula percorre as ruas da cidade com seu carrinho improvisado, e enquanto recolhe materiais recicláveis, acumula histórias e junta um dinheirinho, que usa para aproveitar a vida ao lado da esposa, Maria Rosa, com quem é casado há mais de 40 anos.

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