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Nova edição do Mutirão direito a ter pai será nesta sexta-feira, dia 23
Divulgação
Publicado em: 21/11/2018 - 00:00
A Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG), em parceria com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), promove nesta sexta-feira, dia 23, a 6ª edição do "Mutirão Direito a Ter Pai". A ação acontecerá simultaneamente em mais 43 comarcas do interior do Estado.
Os exames gratuitos de DNA serão feitos pelo TJMG, em conjunto com a equipe do Centro de Reconhecimento de Paternidade (CRP). Ao todo, são 174 casos inscritos nesta categoria, além dos cadastros que estão em reserva.
Para a realização do teste, os supostos pais e mães foram notificados a comparecer na sede da Defensoria Pública no dia do mutirão. Também estão agendados 103 reconhecimentos espontâneos e 52 socioafetivos, a grande novidade deste ano.
Por que participar do mutirão
Conforme situa o defensor público especialista em Família e
Sucessões, em Lafaiete, Jonathas Som Machado, o Mutirão é uma oportunidade
única de solução rápida e gratuita para tal questão. "Fora da campanha,
pedidos de reconhecimento de paternidade são comuns. Há uma demanda de ações
muito elevada na Justiça, que normalmente tramitam lentamente com elevado grau
de burocracia", explica. Reconhecida a paternidade, a mãe ou o pai pode
contar com o suporte da Justiça para reivindicar outros direitos da criança.
"Caso sejam hipossuficientes econômicos, com renda abaixo de três salários
mínimos, terão o suporte da Defensoria Pública", garante.
Neste ano, foi disponibilizada para Conselheiro Lafaiete a realização de até 15
exames de DNA
Reconhecimento socioafetivio
A novidade do Mutirão deste ano é que será permitido o reconhecimento
socioafetivo, ou seja, de pais e mães não biológicas, que nutrem relação
paterno-filial com o suposto filho serão assistidos nessa oportunidade.
"Neste caso, somente será feito o termo de reconhecimento, caso no
registro de nascimento não exista o nome do pai ou da mãe biológica",
pontua. O reconhecimento socioafetivo gera os direitos e deveres que o
pai ou mãe biológicos têm.
Mutirão em números
De acordo com os dados fornecidos pela Defensoria Pública, no mutirão do ano
passado foram atendidas 64 pessoas, com realização de sete exames de DNA, sendo
quatro positivos e três negativos. Ainda houve o reconhecimento espontâneo de
três paternidades, ou seja, sem exame de DNA. Em razão da negativa de realizar
o exame ou ausência do suposto pai no dia do Mutirão, foram ajuizadas duas
ações investigatórias de paternidade.
Serviço
Mutirão Direito a Ter Pai
Local: Defensoria Pública
Endereço: rua José Nicolau
de Queirós, 50, 4° andar
Mais informações: 3762-3847