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Polícia
Quatro são condenados pelo assalto e agressão ao padre Roberto Bruno
Divulgação
Publicado em: 17/01/2019 - 00:00
Quase um ano após o padre Roberto de Carvalho Bruno, da paróquia do Bom Pastor, na Santa Matilde (zona sul), ter sido assaltado e agredido dentro de sua casa, o caso foi julgado. O crime ocorreu no dia 11 de janeiro de 2018. Na época, o padre chegou a tomar um soco de um dos assaltantes. Quatro pessoas foram condenadas, no dia 10 de dezembro de 2018.F. A. S, I. F. P e S. I. S.B foram condenados a seis anos de reclusão em regime semiaberto. Já R.R. S. M, cumprirá 7 anos de reclusão em regime fechado.
Relembre o caso
Dias após sofrer um assalto violento, padre Roberto de Carvalho Bruno, da paróquia do Bom Pastor, na Santa Matilde (zona sul), contou, com exclusividade ao Jornal CORREIO, os momentos de medo vividos na noite de quinta-feira, dia 11 de janeiro de 2018. Naquela noite, uma mulher com uma criança no colo chamou na Casa Paroquial, onde vive o padre, pedindo ajuda. Ao ver a imagem pela câmera de segurança, o pároco não imaginou que poderia se tratar de assalto e abriu o portão. Junto com a mulher, dois homens encapuzados entraram e o renderam.
Por ter costume de ajudar pessoas, padre Roberto afirmou não ter colocado maldade: "Pelo interfone, vi a imagem e abri o portão. Na mesma hora entraram dois indivíduos, que já foram me rendendo dentro de casa, procurando cofre. Como se isso não bastasse, me deram um soco bem forte no olho. Eu fiquei zonzo, caí no chão e não lembro direito o que aconteceu. Quem me socorreu foi um vizinho que ouviu o meu grito de dor. Ele percebeu que eu estava sendo agredido e, imediatamente, chamou a polícia. A polícia não demorou, mas eles já tinham ido embora. A ação dos assaltantes foi rápida, acredito que foi porque não acharam o que queriam. Levaram só um pouco de dinheiro que tinha na carteira e o celular. Queriam de todo jeito o cofre, mas eu não tenho cofre em casa", lembra.
O padre afirma que não foi espancado como foi divulgado: "Tentaram me empurrar para me forçar a procurar o cofre, então a casa ficou cheia de sangue. O soco pegou no meu nariz, tanto que vou ter que fazer uma cirurgia, porque estou com uma fratura. Saiu muito sangue. Eu fiquei com um hematoma muito grande no dia seguinte. Nunca tomei nem um tapa na vida e, de repente, tomei um soco e tive uma submetralhadora apontada para a minha cabeça".