Michele de Assis acrescenta que uma comissão formada por representantes do sindicato buscará uma mudança no salário base profissional para alcançar o piso salarial. “Neste documento existe outras reivindicações que o governo vai cumprir que é, a erística da greve, ou seja, nenhum professor ou funcionário vai ganhar qualquer tipo de falta neste período, o concurso público, a eleição de diretores. Temos grandes expectativas para que o governo possa atender nossas reivindicações e sabemos que ele pode sim fazer. Basta uma boa vontade do governo para este cumprimento e para esta modificação. Se neste prazo não houver nenhuma modificação, a greve volta e o que vamos lutar contra o governo é a reposição de aula, pois tivemos 47 dias parados e se não houver a aprovação deste documento e uma negociação, essa reposição não acontecerá agora”, ressaltou.
Segundo a professora, os educadores irão estudar uma forma de reposição da matéria junto ao colegiado de cada escola, com cada professor. “Esta reposição só vai acontecer depois da negociação com o governo. Vamos conscientizar todos os alunos e passar para eles todas as informações corretas. Por volta do dia 15 e 16 de junho teremos uma nova assembleia para passar para todas as categorias o que foi decidido, o estudo que o governo fez e vermos se a categoria aceita ou não. A nossa luta não era quanto às aulas e sim contra as atitudes do governo”, finaliza.