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Política
Para evitar confusão e agressões, Câmara passa a dificultar entrada de populares
Divulgação
Publicado em: 09/07/2019 - 11:46
Casos como o ocorrido no início do ano, quando populares se envolveram em confusão com familiares de vereadores, assim como o massacre da escola de Suzano, em São Paulo, levaram o Legislativo de Lafaiete a acelerar a implantação de uma nova política de segurança. Nesta nova fase, foi contratada uma empresa de segurança armada e adquirido um aparelho de detector de metais, que inclusive já foi instalado nas dependências da Egrégia. Além disso, as reuniões e eventos públicos, também passaram a ter segurança reforçada, de maneira a permitir e garantir tranquilidade aos trabalhos. As mudanças feitas até o momento estavam previstas no Regimento Interno, mas eram passíveis de regulamentação.
Por causa disso e para deixar o novo formato de funcionamento de acordo com a legislação pertinente, foi elaborado o projeto de Resolução 001/2019 que, além de esmiuçar o que pode e o que não pode em termos de segurança, estabeleceu uma série de exigências de quem pretende, por alguma razão, ingressar nas dependências do Poder Legislativo da cidade. Atualmente, os vigilantes armados fazem a segurança e rondam o interior do Legislativo, fiscalizando quem entra e quem saí. Antes, não havia esse controle e nem tampouco segurança nas reuniões, permitindo o acesso sem controle de pessoas.
Em sua justificativa, a mesa diretora esclareceu que a escalada da violência na sociedade atual é notória, não apenas em nosso país, mas, também, em todo mundo, incluindo países desenvolvidos. Geralmente, segundo os vereadores, locais com concentração pública como, por exemplo, escolas, são alvos de atos de violência extrema como o ocorrido neste ano na cidade de Suzano, no estado de São Paulo. Órgãos Públicos ligados aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, estão ainda mais expostos, principalmente quando consideramos o momento de extremismo político em que presenciamos a polarização das opiniões e o abuso da liberdade de expressão por meio de ofensas contra a imagem e a honra das pessoas.
“Com o objetivo de evitar tragédias similares, a presente proposição regulamenta a polícia interna da Câmara Municipal de Conselheiro Lafaiete, prevista no inciso II, do art. 43, da Lei Orgânica Municipal, bem como nos artigos 332 a 335 do Regimento Interno do Legislativo, estabelecendo medidas de segurança para o público interno e externo que acessa as dependências do edifício da sua sede. Por esta razão é que contamos com o apoio dos nobres pares para a rápida apreciação e aprovação da presente proposição”, disseram os membros da mesa, liderados pelo edil Fernando Bandeira (PTB). Segundo apurou o Jornal CORREIO, o projeto deve ser aprovado por unanimidade, já que nenhum vereador se posicionou contrário a sua tramitação.
Legislativo de Lafaiete muda política de segurança e implanta a polícia interna da Câmara, com guardas e detector de metais