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Servidores do turno da tarde negam agressões em creche do Lima Dias
Divulgação
Publicado em: 06/09/2019 - 08:10
Na semana anterior, o Jornal CORREIO trouxe uma reportagem sobre uma situação registrada na creche Pró-Infância, do Lima Dias (região da Barreira). A mãe de uma criança, de apenas 4 anos, alega que o filho teria voltado da escola com manchas roxas nas costas. E que por esse episódio e outros narrados, não se sente segura em deixar seu filho com a profissional, que atua no turno da tarde. A Secretaria Municipal de Educação (Semede) afirma que está acompanhando o caso. Já a servidora também procurou o Jornal CORREIO e negou, de forma veemente, as alegações, afirmando, inclusive, que entrará com um processo por danos morais contra a mãe da criança.
Apesar de, no primeiro parágrafo na matéria, constar, de forma clara, que a mãe não se sente segura em deixar seu filho com a profissional citada, outras servidoras do educandário sentiram-se afetadas pela notícia e solicitaram um direito de resposta, que foi prontamente atendido por nossa equipe e passa a ser transcrito, na íntegra, abaixo: “Servidores do turno da tarde da Escola Vereador Juquita Vieira - Pró-Infância vêm exercer seu direito de resposta, devido a informações vagas e contraditórias, conforme material de 23/08/2019, onde são citados acontecimentos que não têm fundamento real.
Conforme declarações feitas nesse Jornal na última edição, uma mãe, “preocupada com a situação de seu filho, que se arrasta desde o ano passado, procurou o jornal, alegando que seu filho teria sido agredido” na escola. Sendo que nunca houve nenhuma ocorrência com a referida criança. Fica no ar que as agressões ocorriam desde o ano passado. Que situações foram estas e onde há registros?
Fato curioso é dizer que a Escola instruiu a procurar Ministério Público. Quem instruiu? Quem trabalha contra a escola, reforçando situações de calúnias? Outra situação infundada e que só reforça a falta de verdade é dizer que Moisés Mathias (secretário de Educação de Conselheiro Lafaiete) a coagiu, pois quem o conhece sabe que o mesmo apresenta-se sempre atencioso e respeitoso.
Houve, ainda, relatos que deixaram os servidores do turno da tarde perplexos. Foi o fato da mãe, de maneira negativa, falar: “A equipe da manhã é muito boa, mas não me sinto segura de deixa-lo à tarde”. Diante disso, para nós, fica claro o desconhecimento do nosso trabalho. E assim, consequentemente, atentou contra o decoro e probidade de todos os servidores.
Dessa forma, reiteramos que nenhuma circunstância fora do padrão de normalidade ocorreu na escola durante o turno da tarde, no período citado na matéria divulgada na última sexta-feira (23/08), neste jornal e que temos uma equipe competente e comprometida com a formação global dos alunos.
Ressaltamos a gravidade das informações inverídicas, passível de processo por calúnia e difamação. Esclarecemos que as servidoras da tarde que estão se sentindo caluniadas entrarão com ações civis e criminais cabíveis, visto não haver nenhuma ocorrência que as menospreze”.
qA nota foi entregue em mãos e é assinada pelas professoras do turno da tarde.
Nota da Redação
O Jornal CORREIO reforça que a reportagem em questão não retrata sua opinião sobre os fatos e que apenas abriu espaço para a discussão, garantindo às partes o amplo e irrestrito direito de manifestação. Esclarece, ainda, que a matéria não afirma que a escola instruiu a mãe a procurar o Ministério Público. O trecho em que há referência é “Fui instruída a procurar o Ministério Público. Meu menino foi submetido a um exame de corpo de delito”. Reforça, ainda, que a queixa da mãe recai apenas contra a profissional citada na matéria, que teve seu nome omitido para preservação da identidade, como faz constar em “a fisioterapeuta afirma que não sente mais segurança em deixar seu filho com a profissional [grifo nosso], que atua no turno da tarde”, em menção direta à servidora responsável pelo acompanhamento do seu filho no turno em questão, e não à equipe, como um todo. De toda maneira, cabe-nos abrir espaço e agradecer a manifestação dos profissionais do turno da tarde, que possuem sim o direito de se manifestar sobre o caso, uma vez que se sentiram afetados pela notícia, e se colocar à disposição para mais esclarecimentos.