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Comércio inicia estudos para retomada gradual das atividades
Divulgação
Publicado em: 24/04/2020 - 11:07
O comércio de Lafaiete já estuda sua reabertura gradual. Logo após o governador Romeu Zema (Novo) publicar informações sobre o programa Minas Consciente, membros da administração municipal e de entidades representativas reuniram-se na tarde de quinta-feira, 23 de abril, no Solar Barão do Suassuhy. Na oportunidade, eles discutiram ações conjuntas com o Poder Público para viabilizar procedimentos prévios para análise da abertura gradativa e parcial do comércio, tão logo o contexto torne possível, mediante os esforços na estruturação da ampliação do sistema de saúde.
Ficou decidido que, após a publicação do ato normativo do Govenador com os protocolos do programa Minas Consciente, será realizada nova reunião, com a participação dos representantes das entidades representativas do comércio e da Prefeitura. Então serão debatidas as medidas sanitárias e de prevenção propostas para a circulação e reabertura do comércio de forma consciente e segura. Uma vez criado um consenso sobre as medidas, elas serão apresentadas ao Comitê Municipal para apreciação e deliberação.
Os representantes das entidades e demais presentes aproveitaram a oportunidade para agradecer a Mário Marcus pelo apoio e engajamento em realizar todas as medidas de segurança para reabertura parcial e gradativa o mais breve possível dos estabelecimentos comerciais. Estiveram presentes, além do prefeito, o secretário de Desenvolvimento Econômico Rafael Lana, subprocurador municipal Dr. Cayo, o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas José César, os representantes da CDL Antônio Carlos, Associação Comercial, Industrial, Agropecuária e de Serviços (Acias), Kennedy Neiva e do Sindcomércio, Bento José de Oliveira, e demais representantes do comércio municipal.
Minas Consciente
Na próxima semana, prefeitos dos 853 municípios de Minas devem receber um protocolo de flexibilização de isolamento social. Segundo o governador Romeu Zema (Novo), o documento prevê uma reativação ‘gradual, segura e criteriosa’ da economia em Minas em meio à pandemia do novo coronavírus, mas não trará uma liberdade total de abertura dos setores. Ainda valerá a mesma orientação: a flexibilização do isolamento social dependerá dos prefeitos dos municípios.
Segundo Romeu Zema, o protocolo que vai orientar cada prefeito que quiser liberar algumas atividades em suas cidades, inclusive, citando aquelas que são prioritárias e as menos prioritárias, mencionando áreas do estado onde há mais ou menos disponibilidade de leitos de UTI, informando, diariamente, a quantidade de novos casos e como está a curva da sua cidade ou região. “Desta maneira, queremos estar conduzindo a reativação gradual, responsável e segura das atividades econômicas”, disse.
O governador garantiu que respeitará a vontade dos prefeitos que não quiserem flexibilizar o isolamento social. No entanto, afirmou que diversas cidades ainda não registraram casos da Covid-19. “A Região Metropolitana, de fato, é a mais afetada pelo vírus, mas Minas não é Belo Horizonte. Belo Horizonte é 20% da população do estado. E os outros 80%?”, declarou. Zema também disse que apenas 3% dos leitos de UTI no estado estão ocupados por pacientes com coronavírus e que Minas teria instalações suficientes para comportar “17 vezes mais casos”. Entre os exemplos de regiões com baixo número de casos, o governador citou o Norte e Noroeste do estado.
Como será a reativação
Os serviços que serão liberados foram divididos em quatro ondas: essenciais, baixo, médio e alto risco. A autorização para que os estabelecimentos funcionem dependerá de decreto municipal e poderá ser revogado pelo governo de Minas em caso de aumento no número de casos nas regiões. Os protocolos gerais para os trabalhadores e empresas serão disponibilizados a partir da próxima semana. O governo também estabeleceu um marco de tomada de decisão a cada 14 dias, considerando as macrorregiões de saúde do estado.
Onda 0 (serviços essenciais) - Açougue; autopeças; farmácias e drogarias; hipermercados; lojas de material de construção; lojas de venda e manutenção de equipamentos elétricos e eletrônicos; padarias e confeitarias; postos de gasolina; revendas de gás; serviços de RH e terceirização; supermercados e afins;
Onda 1 (serviços de baixo risco)* - agências de turismo e afins; concessionárias, revendas e oficinas de veículos motorizados; joalherias e relojoarias; lojas de artigos esportivos e afins; lojas de artigos para casa, tecidos e aviamentos; lojas de fogos de artifício; lojas de móveis e colchões; lojas de variedades; lojas de vestuário, acessórios, calçados e afins; serviços de publicidade e afins;
Onda 2 (serviços de médio risco)* - comércio de animais vivos; comércio de artigos de papelaria e afins; comércio de instrumentos musicais e acessórios, equipamentos de áudio e vídeo; comércio de plantas e flores; comércio para artigos de caça, pesca e camping; comércio varejista de equipamentos para escritório; hotéis e afins; lojas de brinquedos; lojas de departamento e magazines; lojas de eletrodomésticos de áudio e vídeo; tabacarias;
Onda 3 (serviços de alto risco)* - bancas de jornais e revistas; cabeleireiros e outras atividades de tratamento de beleza; comércio de souvenires, bijuterias e artesanatos; comércio varejista de discos, cds, dvds e fitas; comércio varejista de doces, balas, bombons e semelhantes; comércio varejista de livros; lojas de artigos fotográficos e para filmagem; lojas de variedades; lojas duty free de aeroportos internacionais; varejista de outros artigos usados; varejo de equipamentos de telefonia e comunicação.
* Listagens sujeitas à finalização dos estudos técnicos