25º
Cons. Lafaiete

Sucesso do Festival da Quitanda pode promover ampliação em 2011


Divulgação



Publicado em: 02/06/2010 - 16:33

O evento foi aberto com o lançamento do caderno “Festival da Quitanda de Congonhas”, que reúne as receitas premiadas nos nove festivais anteriores. O livro é uma realização da Prefeitura de Congonhas, Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e Fundação Municipal de Cultura Lazer e Turismo (Fumcult). Ainda no sábado, aconteceu a  Noite de Caldos e Violas, com shows de Dominguinhos, e Kadu e Léo.

Durante o domingo, o público foi brindado com espetáculos de catira (dança do folclore brasileiro, em que o ritmo musical é marcado pela batida dos pés e mãos dos dançarinos) e shows com Violeiros de Queluz e Viva Viola, grupo formado por  grandes violeiros de Minas, dentre eles: Chico Lobos, Pereira da Viola e Wilson Dias. Além de Congonhas, participam do Festival da Quitanda: Itabirito, Sabará, Itaverava, Conselheiro Lafaiete, Ouro Branco, Ouro Preto, Entre Rios de Minas e São Gonçalo do Rio Abaixo, entre outras.
Na avaliação do presidente da comissão organizadora do Festival da Quitanda, Germano de Siqueira César, a adesão do público, o envolvimento de quem estava trabalhando, a qualidade dos produtos que participaram do concurso e dos que eram comercializados; tudo contribuiu para superar as expectativas. “O festival já não é mais um evento de Congonhas, já ganhou o Estado e ganha repercussão em todo o Brasil. Os participantes pediram a ampliação do evento”, ressaltou.

A diretora municipal de Cultura, Miriam Lúcia Palhares, disse que a Prefeitura estudará a possibilidade de estendê-lo para dois dias. Atualmente, o Festival acontece em uma noite e um dia. “Todos querem mais: os turistas, os congonhenses e os comerciantes. Este ano os restaurantes e as barracas venderam quase tudo. A comercialização se intensificou nas lojinhas de artesanato, tudo sem confusão. Mas iremos considerar, antes de tomarmos uma decisão, o que pensam as quitandeiras, que realizam um trabalho artesanal e em pequena escala, para saber se elas podem aumentar a produção, sem que os produtos percam a qualidade”, frisou.  


A Agricultura Familiar tem participação efetiva no Festival da Quitanda e se beneficia dele. “Nossa política de apoio não é de faz-de-conta. Fazer a festa é garantir um espaço para a apresentação e comercialização dos produtos já é colaborar. Mas como a Prefeitura pode adquirir verduras e legumes, além das quitandas do produtor rural, por que não? Os alunos da Rede Municipal de Ensino consomem produtos frescos e de qualidade garantida de nossa Agricultura Familiar o ano todo”, lembrou o prefeito Anderson Cabido. Sobre o Festival da Quitanda, afirmou: “Nossa festa é diferente. Além do lazer que proporciona, ela resgata valores que estavam se perdendo. Nossa festa é para o neto, o avô, os pais e os filhos e já é do conhecimento de todo o Brasil”.
 
Oneida e o marido Moacir são do Mato Grosso do Sul, residentes em São Paulo, e, como vários outros turistas, estiveram em Congonhas para conhecer o Festival da Quitanda. “Tomamos conhecimento da festa em 2009 por uma matéria do jornal O Estado de São Paulo. A cultura sul-matogrossense é parecida com a mineira, mas não igual, por isso precisávamos ver de perto. Nos encantou a originalidade do carro de boi, a moenda de cana movida por tração animal  que produz garapa, as quitandas e o jeito de ser do mineiro”, analisou a visitante. 
 
Premiação
 
Pablo Cristian Bernardo, do Vesúvio Lanches, de Conselheiro Lafaiete, é bi-campeão da modalidade melhor quitanda – categoria comércio especializado – com o Bolo Festival Ano 10. “O Festival da Quitanda já se tornou tradicional e conhecido em todo o Brasil. Nossa ideia foi homenagear esta festa que abre oportunidade para todos os quitandeiros”, explicou.
Na categoria o prêmio Quitanda Regional, Maria Laura de Assis, de Belo Vale, faturou o 1º lugar com o Bolo de Rosas. Na Prata da Casa, a quitanda Bolo de Farinha com Coalhada, de Rosângela Rodrigues de Freitas, ficou com o 1º lugar. O prêmio Melhor Stand ficou com a padaria Tutti Pani, das irmãs de Cachoeira do Campo (Ouro Preto), Letícia e Munique Roni. Elas já haviam sido premiadas em anos anteriores com suas quitandas. “Participo há cinco anos do Festival. O reconhecimento em um festival com este é muito importante para fortalecer os quitandeiros da região”, comentou Munique.

  

Mais notícias

Vídeos