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Coronavírus já matou 58 pessoas e contaminou mais de 3 mil pacientes no Alto Paraopeba
Divulgação
Publicado em: 30/10/2020 - 16:47
Mais de 3.100 pessoas contaminadas e pelo menos 58 perderam a vida em sete meses de pandemia de Covid-19 na região. Segundo dados levantados pelo Jornal CORREIO, Congonhas segue como a cidade onde a doença mais se espalha e mata: são 15 mortes e 1.403 pessoas infectadas pelo coronavírus. Em segundo lugar aparece Lafaiete, com 1142 positivos e 14 mortes. Ouro Branco fecha a lista das três cidades onde o vírus mais se alastrou: 493 casos e cinco mortes. Mais populosas, três cidades concentram nada menos que 85,2% dos casos e 57,14% das mortes, mas Piranga supera a cidade vizinha em letalidade. Foram apenas 64 confirmações, mas 9 delas evoluíram para óbito. Em termos regionais, a Covid-19 já quebrou todas as fronteiras e contaminou pessoas em todos os 20 municípios do entorno e em apenas 6 não foram registradas fatalidades.
Nos hospitais, a ocupação permanece sob controle, mas a situação geral fez com que Lafaiete, Ouro Branco, Congonhas e outras cidades da região optassem, no momento, por não retomar as aulas presenciais. A atividade, que foi suspensa por decretos municipais, é permitida pelo protocolo do programa estadual Minas Consciente. Na nova classificação liberada na quarta-feira, dia 14, o estado manteve a macrorregião de Saúde Centro-Sul na onda verde, que permite a retomada de quase todas as atividades, mesmo que com restrições. Agora, oito das 14 macros estão na onda verde e as demais seguem na amarela.
Empresários pedem retomada de eventos
O cenário atual fez com que Movimento do Setor de Eventos de Lafaiete buscasse autorização para também retomar as suas atividades. No dia 9, seus representantes apresentaram à administração municipal argumentos e uma proposta para que o trabalho seja retomado de forma segura, progressiva e capacitada. O movimento também justificou que muitos dos envolvidos na área não têm recebido nenhuma ajuda financeira, apesar de estarem sem trabalho há mais de 7 meses. Segundo estimativas do movimento, mais de 1 mil pessoas estão envolvidas na atividade.
Também ficou acordado que as capacitações do setor de eventos continuam: “Esse movimento surge em benefício da comunidade local e tem cunho histórico, pois a união desse setor poderá mudar completamente uma estrutura de trabalho. Capacitação e procedimentos corretos farão a volta da atividade de maneira segura e eficaz para que o vírus não seja propagado”, afirmam os representantes Geovane Serrano, Leninha Salgado e Nubia Antonucci.
A administração solicitou a participação de mais uma pessoa na área de Buffet, ficando sugerido o nome da proprietária do buffet Dazira, Neila, que representará a parte de alimentação. Uma nova reunião de todos os representantes com a Vigilância Sanitária foi marcada para o alinhamento de procedimentos e normas que serão adotadas pelo setor de eventos.