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Atrito entre funcionárias do Hospital de Campanha em CL foi causado por documento de liberação de medicamento


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Fernando Baeta
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Publicado em: 08/04/2021 - 21:09

 

Um atrito entre funcionárias do Hospital de Campanha, causado por um remédio que deveria ser administrado em um paciente, virou caso de polícia, em Conselheiro Lafaiete. Vídeos do momento da discussão foram divulgados nas redes sociais.

A Polícia Militar foi acionada na noite desta terça-feira, 6 de abril, por uma funcionária da farmácia do Hospital de Campanha, que contou aos policiais que durante o expediente de trabalho, uma enfermeira solicitou um medicamento para o qual não havia o preenchimento da ficha de solicitação. Ao saber da informação, a médica que solicitou o medicamento foi até o local pessoalmente para esclarecer a situação. Em conversa com a funcionária da farmácia, segundo os policiais, a médica afirmou que “[gasta] um minuto para fazer essa [solicitação por escrito], mas [acha] absurdo ter que fazer novamente, sendo que eu já foi feita à tarde”.

Depois da conversa, a funcionária da farmácia afirmou que gravaria o diálogo a partir daquele instante e pegou um celular. Foi nesse momento que a médica se enfureceu, tomou o telefone e jogou no chão. Uma enfermeira interveio, segurando a médica, que passou a revirar o local à procura do documento. Mas, quando a funcionária da farmácia ligou para a polícia, a médica partiu pra cima e agrediu a funcionária. Por causa da investida, a funcionária sofreu pequenas lesões no braço e mão direita.

Na conversa com os policiais, a médica contou que tratava de um paciente de 52 anos, que deveria ter sido medicado às 18 horas e que preencheu a ficha necessária para tal. Quando foi informada, às 23 horas, que o medicamento não tinha sido administrado, foi até a farmácia para entender o motivo. Nesse momento, ficou sabendo da falta do documento e forçou a entrada no local para procurar a ficha. Ela ainda argumentou com a funcionária da farmácia, que relataria no prontuário da paciente o porquê da não liberação da medicação.

A autora das agressões foi enquadrada em uma contravenção penal, não foi presa, por se tratar de infração de menor potencial ofensivo, mas assumiu o compromisso de comparecer ao juizado especial criminal da comarca de Conselheiro Lafaiete.

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