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Cons. Lafaiete

Lafaiete tem quase um acidente a cada dois dias


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Publicado em: 22/02/2012 - 20:26

A “campeã” de acidentes é a avenida Prefeito Telésforo Cândido de Resende. Foram 12 ocorrências no ano passado. A Marechal Floriano Peixoto vem logo em seguida, com 11 acidentes. Em seguida, estão a rua Duque de Caxias (com oito ocorrências registradas pela PM), Alfredo Elias Mafuz (com sete), Amazonas (seis acidentes), Joemy Faria e São José (respectivamente, com cinco e quatro registros).
Com o número expressivo de acidentes, é grande o movimento nas oficinas de Lafaiete. Segundo o diretor do Salão do Automóvel, Marcelo Nepomuceno, cerca de 60% dos atendimentos referem-se aos acidentes urbanos. Em geral, os reparos ficam em torno de R$ 400 (acidentes de menor gravidade) a R$ 800 (situações mais graves): “As colisões frontais e traseiras são as mais corriqueiras, geradas, principalmente, pela falta de atenção de motoristas. Acredito que, nos últimos anos, os casos até dobraram”, avaliou.
Para Nepomuceno, há muitos motoristas despreparados: “Nos dias de hoje, ficou mais fácil adquirir um veículo, até pelas facilidades de financiamentos. Nota-se que o número de carros que transitam nas cidades é cada vez maior; outros fatores que também prejudicam o tráfego é o despreparo dos motoristas, a má sinalização e as vias públicas degradadas, além da falta de estacionamento”, enumera.
Para tentar colocar mais ordem no trânsito, algumas medidas foram tomadas, como a criação dos agentes de trânsito. No entanto, em uma cidade onde 47.145 veículos registrados e 116.512 habitantes – o que equivale a quase um carro para cada dois habitantes – e ruas cravejadas por buracos, ordenar o fluxo de veículos não tem sido tarefa fácil. Ainda mais quando se leva em conta  a grande circulação de ônibus e carros de outras cidades, em razão do comércio, transporte de trabalhadores e universitários.
Em entrevista ao Jornal Correio, o prefeito José Milton afirmou que a cidade não possui orçamento para fazer as desapropriações necessárias para o alargamento de ruas. A saída, segundo o chefe do Executivo, seria usar a criatividade para fazer redirecionamento de trânsito: “Saídas como as que encontramos para o São João, e que foram aprovadas pela população, podem ser pensadas. Já conversamos com uma empresa de engenharia e fizemos um orçamento”, explicou o prefeito.


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