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Alunas da Assistência Social fazem trabalho sobre inclusão
Divulgação
Publicado em: 02/06/2010 - 20:03
Luciana tem 26 anos e nasceu com uma deficiência na mão, mas ela foi atrás de seus direitos: “Sou formada em Serviço Social há quase três anos. Atualmente sou bancária, antes disto trabalhei na Fundação Dom Bosco que presta serviço para os Correios, nos dois empregos eu entrei na vaga para deficientes. Já sofri muito com o preconceito. Uma coisa muito interessante, mas que é pouco divulgada é que o maior preconceito vem do próprio deficiente. Quando era criança, andava com a mão no bolso porque sou diferente. Até que percebi que ser diferente não me faz pior do que ninguém. Mas também há preconceitos de outras pessoas em relação ao deficiente” contou.
Para a bancária, alguns deficientes devem mudar seus pensamentos: “O que me fez mudar minha visão em relação à deficiência foi conhecer os benefícios que um deficiente tem como o sistema de cotas, a redução de impostos, vagas em concursos e empresa. Isso mexe no bolso, mas principalmente na sua cabeça. Nem todos os deficientes sabem dos direito, acho que é pouco divulgado, por isso o tema do grupo muito interessante”, ressalta.
O grupo que realizou o trabalho é formado por: Ângela Maria Fernandes, Amanda Cecília Vieira, Maria Aparecida Souza, Marina de Sena Lana e Valéria Costa Araujo. Ângela Maria Cristina Fernandes contou que a escolha do tema foi unanimidade no grupo: “Achamos o tema muito interessante, mas não foi fácil conseguir dados pra complementar o trabalho. Acredito que este pequeno passo pode ajudar muita gente, porque as pessoas saíram da sala sabendo um pouco mais sobre o assunto e elas podem disseminar as idéias”.