Para tornarmos possível a análise, observamos os índices relacionados a faixa etária superior a 15 anos, sem especificar cor, raça ou classe social, que apenas 3,5% da população que se enquadra nessa discrição não sabe ler ou escrever. É claro que o ideal seria reduzir a zero esse percentual, que representa 10% do maior índice observado (Crisólita - 35%). Congonhas (4,5%) e Ouro Branco (4,7%) também obtiveram bons índices. A preocupação maior mesmo fica por conta das cidades vizinhas de Itaverava (15,60%), Desterro de Entre Rios (14,30%), Catas Altas da Noruega (13,60%), Rio Espera (13,30%) e demais cidades que superaram os 10%.
No entanto, quando o assunto é renda, Lafaiete ainda está bem aquém do desejado. Com mais de 116 mil habitantes, a cidade tem apenas o 377° PIB per capita de Minas, à sombra de Ouro Branco, São Brás do Suaçuí, Congonhas, Queluzito, Casa Grande e Jeceaba – todas de menor porte. Queluzito, inclusive, tem menos de 10% da população de Lafaiete e está a mais de 100 posições à frente. Vale lembrar que esse indicador é calculado dividindo-se toda a riqueza gerada na cidade por seu número de habitantes.
São informações como essa que reforçam a necessidade de se investir em iniciativas que traiam empresas de médio e grande porte para a cidade. É preciso gerar riquezas para esse povo que se empenha, mas que quando o assunto é renda, ainda está longe de conseguir o seu lugar ao sol.