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Coral Cidade dos Profetas presta homenagem a Aleijadinho em Congonhas


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Natália Coelho
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Publicado em: 22/08/2023 - 12:20

 

Na última sexta-feira (18/08), o Coral Cidade dos Profetas prestou uma emocionante homenagem ao renomado escultor barroco Antônio Francisco Lisboa, mais conhecido como Aleijadinho. A apresentação cênica-musical intitulada "Tributo a Aleijadinho" ocorreu na Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas, onde o artista deixou seu legado. O evento reuniu música, teatro e participação especial do grupo "Dez Pras Oito".

Patrocinado pela Copasa por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e com o apoio da Prefeitura Municipal de Congonhas, o concerto atraiu tanto a comunidade local como autoridades. O repertório incluiu composições de José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita, João de Deus de Castro Lobo e Manoel Dias de Oliveira, evocando a época em que Aleijadinho viveu e o contexto do Brasil colonial.

O maestro José Herculano Amâncio conduziu o concerto, que também contou com solos das sopranos Carmem Célia Gomes e Bruna Pércia, bem como a participação especial das cantoras Luciana Monteiro e Aline Lobão. O grupo Dez Pras Oito enriqueceu a experiência ao recriar passagens da vida de Aleijadinho em Congonhas.

Presente no evento, Joel de Souza, encarregado de sistema da Copasa, elogiou os talentos locais e destacou a importância cultural da parceria. Sandoval Filho, diretor de Meio Ambiente e Saúde da União das Associações Comunitárias de Congonhas (UNACCON), também elogiou a apresentação, considerando-a brilhante e divina.

Aleijadinho, nascido em 29 de agosto de 1730, deixou um legado marcante em Congonhas, onde viveu entre 1796 e 1805. Suas 64 imagens talhadas em cedro, os relicários na Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos e os 12 profetas esculpidos em pedra-sabão conferiram ao município o título de Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco.

O Coral Cidade dos Profetas, fundado em 1988, é um destaque na cena musical mineira. Com apresentações nacionais e internacionais, o grupo perpetua a música colonial mineira e contribui para a formação cultural da comunidade. Além de homenagear Aleijadinho, o coral reforça a rica herança artística de Congonhas.

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