Dezembro de 2023 será regido pelo 1. Na numerologia esse número representa a busca pela autonomia, a individualidade e a capacidade de liderança. A combinação que gera o 1 traz em sua estrutura dois números cabalísticos:  3 e 7 = 1. O 3 representa a força, a determinação. Por isso é recomendável abandonar ideias que possam gerar atitudes obsessivas de apego a crenças determinantes. Já o 7 revela a transcendência, a conexão com a espiritualidade e com a arte. Dezembro de 2023 será ideal para buscar a reconexão consigo mesmo e também paraquestionar atos individualistas, pois o 1 revela a necessidade da independência. Mas podemos ser reclusos sem sermos egoístas. Será um mês difícil para as relações conjugais e para tudo que tiver uma perspectiva social ou comunitária. Teremos que conter as forças. Tudo em excesso poderá ser um contratempo. Conter forças é sinal de sabedoria.

Os dias mais suscetíveis a sinistros ou ambivalências emocionais serão 9, 18 e 27 de dezembro. Essas datas vão refletir nossas ambiguidades, pois todas geram o 9 que é o número da reatividade, do reflexo. É necessário conter emoções carregadas de extremismos ou centradas no próprio ego. As datas mencionadas podem causar rupturas, catástrofes coletivas movidas pela falta de alteridade e de compaixão com o que é essencialmente humano. A comunidade internacional será questionada e teremos que questionar o sentido de sermos seres sociais sem sociabilidade afetiva.

Por outro lado, dezembro de 2023 será um mês propício para realização de objetivos, conquistas que vão gerar benefícios econômicos para pessoas regidas pelo 4, 6 e 8. Quem ocupa posições de liderança terá destaque nos campos da arte, da política e das finanças. Será um mês marcado por isolamentos energéticos, mas também de grande reconexão espiritual e com amigos que praticam a compaixão e a fraternidade.  Por isso as amizades verdadeiras deverão ser valorizadas e celebradas. O poeta Mario Quintana escreveu um aforismo que vale a pena revisitar: “A amizade é um amor que nunca morre”. E talvez a maior poesia de dezembro será “fazer soar de novo a melodia esquecida.” Um mês de dezembro abençoado para todos nós que ainda acreditamos na melodia da vida!

Éverlan Stutz é numerólogo, jornalista e poeta

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