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Sina de perdas
Divulgação
Publicado em: 27/02/2013 - 12:38
Só para lembrar, em 1998, Lafaiete perdeu para Sete Lagoas a Iveco, que produz caminhões e utilitários da Fiat. Mais uma vez, os políticos fraquejaram e a cidade perdeu, além de arrecadação e empregos, a duplicação da temível BR 040, que na esteira das negociações também foi para Sete Lagoas. E enquanto Lafaiete cochilava, Jeceaba ganhou a VSB, São Brás acolheu uma pelotizadora da CSN, Congonhas recebeu a Usiminas Vagões em uma lista que vai longe.
Agora, enquanto a cidade hesita, Congonhas escancara suas fronteiras para receber o shopping em uma atitude sábia, solícita e de grande visão política, mostrando-se apta a abrigar o shopping caso esse imbróglio não se resolva em tempo hábil. Como uma reação em cadeia, Lafaiete pode perder a Industrial Rex para a cidade mineira de Oliveira, no Campo das Vertentes, e ainda dar adeus ao call center, que irá gerar 3 mil empregos. Além dos impostos e empregos, o município deixa de valorizar suas terras vizinhas aos empreendimentos.
Para um município que vive de pires na mão, chorando a falta de arrecadação e se contentando com o título de cidade dormitório, não há margem de tolerância para mais um erro. Será que estamos fadados a essa sina de perdas ou somos capazes de virar o jogo para, um dia, voltar a dar as cartas?
Agora, enquanto a cidade hesita, Congonhas escancara suas fronteiras para receber o shopping em uma atitude sábia, solícita e de grande visão política, mostrando-se apta a abrigar o shopping caso esse imbróglio não se resolva em tempo hábil. Como uma reação em cadeia, Lafaiete pode perder a Industrial Rex para a cidade mineira de Oliveira, no Campo das Vertentes, e ainda dar adeus ao call center, que irá gerar 3 mil empregos. Além dos impostos e empregos, o município deixa de valorizar suas terras vizinhas aos empreendimentos.
Para um município que vive de pires na mão, chorando a falta de arrecadação e se contentando com o título de cidade dormitório, não há margem de tolerância para mais um erro. Será que estamos fadados a essa sina de perdas ou somos capazes de virar o jogo para, um dia, voltar a dar as cartas?