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Professora pede ajuda para voltar a andar
Divulgação
Publicado em: 01/04/2013 - 20:13
Na esperança de conseguir ajuda profissional ou mesmo da Secretaria de Saúde, ela entrou em contato com a nossa Redação e revelou o drama que vive desde 2003: “Em 2003, eu sofri uma queda e tive um problema sério na perna direita. Com isso, a minha bacia inflamou. Passei a sentir muitas dores, mas ainda andava com dificuldades. O tempo foi passando e meu fêmur descolou da bacia. O primeiro ortopedista que fui foi o dr. Frederico, mas ele me encaminhou para outro ortopedista do estado. Só que não encontrei. Voltei no dr. Frederico, mas ele não resolveu nada. Em 2008, comecei a receber a ajuda de uma amiga e fui no dr. Isaias, dr. Fernando, dr. Pedro, todos ortopedistas, e nenhum deles resolveu o meu problema”, lamentou.
Com o diagnóstico de luxação no fêmur, sua única esperança passou a ser uma cirurgia para colocar uma prótese. Em 2011, quando as coisas pareciam caminhar para um desfecho positivo, uma nova reviravolta afastou a professora de seu maior desejo. “Comecei a me tratar com o dr. Guido, em Belo Horizonte, e ele me disse que eu voltaria a andar. Ele me examinou, eu fiz todos os exames que ele pediu. Então ele pediu mais exames e eu os fiz. Mas quando voltei lá ele disse que não podia fazer minha cirurgia porque eu estava gorda. Mandou eu fazer um sapato de 2cm de salto e 2 cm de palmilha e me orientou a começar a andar com andador e fazer fisioterapia para eu emagrecer”, afirma.
A notícia abalou profundamente Maria de Jesus: “Eu me senti jogada no lixo, porque ele tinha que ter me dito isso antes de me encher de esperanças. Eu fiz todos os exames e fui com esperança dele falar que ia fazer minha cirurgia no dia seguinte. Desta data para cá, só consegui o andador e ando só em casa, para ir ao banheiro. Mesmo assim, não consigo ficar muito tempo em pé porque sinto dores terríveis na coluna. Só saio de casa quando preciso ir ao médico. Meu filho precisa trabalhar, mas não pode me deixar sozinha em casa”, acrescenta.
Até o momento, todo o tratamento tem sido feito pelo Ipsemg, mas a professora lembra que chegou a procurar ajuda pelo SUS: “Em 2008, eu tentei o tratamento pelo SUS e me mandaram para o Hospital São Bento, em BH. Foi o maior sufoco porque, na época, eu já sentia muita dor. Cheguei lá e fiquei esperando 4h para ser atendida. O médico olhou meus papeis, preencheu e mandou eu devolver para a Secretaria de Saúde de Lafaiete. Entreguei para o PSF e até hoje ninguém falou nada. No dia 19 de fevereiro de 2013, estive no Hospital e Maternidade São José e procurei o dr. Frederico e ele não me recebeu. A secretária disse que ele só atendia emergência. Eu fiquei desanimada”, contou.
Sem novas perspectivas para o fim do seu problema, ela resolveu buscar a ajuda de médicos ou mesmo da Secretaria de Saúde, dividindo com os leitores o drama que vivencia: “Eu procurei o Jornal CORREIO porque acredito que algum ortopedista vai ler a minha história e vai fazer minha cirurgia. Este é um apelo para a caridade de algum profissional. Tenho esperança, também, de que a secretária de Saúde, por meio do SUS, consiga alguém que faça essa cirurgia. Afinal, nem é um procedimento complicado. O dr Guido falou que é só colocar uma prótese de 4cm. Tudo bem o médico falar que eu estou gorda, mas como eu vou emagrecer na cama? Para emagrecer é preciso andar, tem que fazer exercícios. Mesmo assim, faço regime; deixo de comer coisas que eu gosto. Estou disposta a tudo para ter a minha vida de volta”, concluiu.
Com o diagnóstico de luxação no fêmur, sua única esperança passou a ser uma cirurgia para colocar uma prótese. Em 2011, quando as coisas pareciam caminhar para um desfecho positivo, uma nova reviravolta afastou a professora de seu maior desejo. “Comecei a me tratar com o dr. Guido, em Belo Horizonte, e ele me disse que eu voltaria a andar. Ele me examinou, eu fiz todos os exames que ele pediu. Então ele pediu mais exames e eu os fiz. Mas quando voltei lá ele disse que não podia fazer minha cirurgia porque eu estava gorda. Mandou eu fazer um sapato de 2cm de salto e 2 cm de palmilha e me orientou a começar a andar com andador e fazer fisioterapia para eu emagrecer”, afirma.
A notícia abalou profundamente Maria de Jesus: “Eu me senti jogada no lixo, porque ele tinha que ter me dito isso antes de me encher de esperanças. Eu fiz todos os exames e fui com esperança dele falar que ia fazer minha cirurgia no dia seguinte. Desta data para cá, só consegui o andador e ando só em casa, para ir ao banheiro. Mesmo assim, não consigo ficar muito tempo em pé porque sinto dores terríveis na coluna. Só saio de casa quando preciso ir ao médico. Meu filho precisa trabalhar, mas não pode me deixar sozinha em casa”, acrescenta.
Até o momento, todo o tratamento tem sido feito pelo Ipsemg, mas a professora lembra que chegou a procurar ajuda pelo SUS: “Em 2008, eu tentei o tratamento pelo SUS e me mandaram para o Hospital São Bento, em BH. Foi o maior sufoco porque, na época, eu já sentia muita dor. Cheguei lá e fiquei esperando 4h para ser atendida. O médico olhou meus papeis, preencheu e mandou eu devolver para a Secretaria de Saúde de Lafaiete. Entreguei para o PSF e até hoje ninguém falou nada. No dia 19 de fevereiro de 2013, estive no Hospital e Maternidade São José e procurei o dr. Frederico e ele não me recebeu. A secretária disse que ele só atendia emergência. Eu fiquei desanimada”, contou.
Sem novas perspectivas para o fim do seu problema, ela resolveu buscar a ajuda de médicos ou mesmo da Secretaria de Saúde, dividindo com os leitores o drama que vivencia: “Eu procurei o Jornal CORREIO porque acredito que algum ortopedista vai ler a minha história e vai fazer minha cirurgia. Este é um apelo para a caridade de algum profissional. Tenho esperança, também, de que a secretária de Saúde, por meio do SUS, consiga alguém que faça essa cirurgia. Afinal, nem é um procedimento complicado. O dr Guido falou que é só colocar uma prótese de 4cm. Tudo bem o médico falar que eu estou gorda, mas como eu vou emagrecer na cama? Para emagrecer é preciso andar, tem que fazer exercícios. Mesmo assim, faço regime; deixo de comer coisas que eu gosto. Estou disposta a tudo para ter a minha vida de volta”, concluiu.