De acordo com o secretário-geral do Sindicado dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil, Edificações Mobiliárias e Montagens Industriais do Alto Paraopeba (Sindconst), Geraldo Magela, a paralisação, que teve início no dia 10 e permanecerá até que as autoridades, tanto da Paranasa, quanto da Gerdau, se pronunciem junto ao sindicato para dar um posicionamento aos trabalhadores. “Eles estão reivindicando apenas o que é de direito. Temos muito trabalho pela frente até as coisas estejam no mínimo organizadas”, defendeu.

Geraldo Magela, que aponta outros descasos para com os funcionários da Paranasa como, por exemplo, o desconto de três vezes da taxa assistencial, quando, na verdade, o certo é apenas uma. E  mais: esse valor não foi repassado ao sindicato, uniformes precários, falta de depósito no FGTS, falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), quando não reutilizados.

A manifestação começou ainda dentro da área da Gerdau, com uma passeata pacífica pelas ruas da indústria com cerca de 3.000 funcionários da Paranasa. A Gerdau, por hora, disse aos líderes da manifestação que a folha de pagamento em relação a Paranasa está em dia. 4

Geraldo Magela confirmou, ainda, que após a possibilidade da conversa com as autoridades competentes, na sexta-feira, 12, haveria um pronunciamento para os funcionários a respeito do que foi decidido. Com isso, eles iriam avaliar a situação e estudar a possibilidade de acabar com a greve ou continuar com a paralisação.

Até o fechamento desta edição, não tivemos o posicionamento das empresas envolvidas e nem do sindicato. Daremos a informações completas na próxima edição.