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Divulgação
Publicado em: 23/08/2013 - 11:56
De acordo com o gerente, em todos os casos suspeitos houve a coleta de material, que foi enviado para o laboratório da Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Belo Horizonte - que é a referência no estado para este tipo de análise. Só a partir do resultado, os casos foram descartados. Diogo informou, ainda, que os enfermeiros dos PSFs já utilizam o protocolo de ações do município, onde estão as orientações sobre os procedimentos e forma de atendimento em casos suspeitos, incluindo dispensa de medicamentos. “As equipes dos PSFs também realizaram campanha de conscientização nos bairros. Para a iniciativa privada, foi oferecida capacitação aos enfermeiros dos hospitais para a coleta de material nos casos suspeitos. Os médicos do Centro de Promoção da Saúde, Dra. Fernanda e Dr. Flávio, promoveram uma atualização na Associação Médica, direcionada aos médicos inscritos na Unimed, PSFs, policlínicas e pronto atendimento. Toda a rede de saúde está capacitada”, assegurou.
Vacinação
A Campanha de vacinação contra a Influenza A foi realizada recentemente e segundo o gerente, 90% das faixas etárias e público-alvo tiveram suas metas atingidas, exceto para o grupo de gestantes. Quem não recebeu a vacina e que pertença ao público alvo pode procurar o posto de vacinação na Avenida Pedro II, bairro São Sebastião (zona oeste). Os grupos prioritários para serem imunizados são pessoas acima de 60 anos, crianças de 6 meses aos menores de dois anos, trabalhadores dos serviços de saúde envolvidos no atendimento aos pacientes, gestantes, mulheres que tenham tido bebês (puérperas) até 45 dias após o parto e portadores de doenças crônicas.
Sintomas e tratamento
Os sintomas da gripe H1N1 são semelhantes aos causados pelos vírus de outras gripes. No entanto, requerem cuidados especiais a pessoa que apresentar febre alta, acima de 38º, 39º, de início repentino, dor muscular, de cabeça, de garganta e nas articulações, irritação nos olhos, tosse, coriza, cansaço e inapetência. Em alguns casos, também podem ocorrer vômitos e diarreia. Ainda de acordo com o Gerente de Epidemiologia, é de extrema importância evitar a automedicação. “O uso dos remédios sem orientação médica pode facilitar o aparecimento de cepas resistentes à medicação. Os princípios ativos fosfato de oseltamivir e zanamivir, presentes em alguns antigripais (Tamiflu e Relenza) e já utilizados no tratamento da gripe aviária, têm-se mostrado eficazes contra o vírus H1N1, especialmente se ministrados nas primeiras 48 horas, que se seguem ao aparecimento dos sintomas”, explica.
Saiba como se proteger
Para proteger-se contra a infecção ou evitar a transmissão do vírus, o setor de saúde recomenda atitudes básicas de higiene como lavar frequentemente as mãos com bastante água e sabão ou desinfetá-las com produtos à base de álcool; jogar fora os lenços descartáveis usados para cobrir a boca e o nariz, ao tossir ou espirrar; evitar aglomerações e o contato com pessoas doentes; não levar as mãos aos olhos, boca ou nariz depois de ter tocado em objetos de uso coletivo; não compartilhar copos, talheres ou objetos de uso pessoal; suspender, na medida do possível, as viagens para os lugares onde haja casos da doença; procurar assistência médica se surgirem sintomas que possam ser confundidos com os da infecção pelo vírus da influenza tipo A. (Com informações da Assessoria de Comunicação da PMCL)